Em MS, 25 processos de irregularidades no combate à pandemia seguem em investigação

Senadora Soraya Thronicke entregou relatório de irregularidades em MS na CPI da Covid-19

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Relatório de MS possui mais de 88 mil paginas.
Relatório de MS possui mais de 88 mil paginas.

Durante a leitura do relatório final da CPI da Covid-19, a senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (PSL, que se fundiu com DEM para criação do União Brasil), entregou um ‘relatório complementar’ sobre irregularidades no enfrentamento da pandemia no Estado. Dos 29 processos recebidos de Mato Grosso do Sul, a parlamentar afirmou que 25 seguem em investigação.

O documento foi entregue para o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB). “Apenas sobre o estado de Mato Grosso do Sul, recebi 29 processos, que totalizam 88,8 mil páginas de documentos analisados”, destacou a senadora.

Os documentos são referentes ao destino dos R$ 481,7 milhões repassados ao Estado para o combate à pandemia. Assim, ao Jornal Midiamax, a senadora explicou que “seis desses processos poderiam ser arquivados por falta de indícios de irregularidades e os outros 25 seguirão em acompanhamento e fiscalização” da equipe dela. Vale ressaltar que como alguns processos tratam de mais de um assunto, parte é arquivado e o restante segue em investigação.

Soraya, que preside a FPTGP (Frente Parlamentar pela Transparência nos Gastos Públicos) no Senado, requisitou mais documentos complementares referentes aos processos. As investigações do destino dos recursos enviados a cada estado eram previstas desde a instalação da CPI, afirma a senadora.

“No entanto, o STF barrou as convocações para ouvirmos governadores logo no início dos trabalhos, alegando que essa não é competência do Senado Federal”, lembrou. Então, a análise dos processos de MS foi realizada pela equipe da parlamentar.

CPI da Covid

Na última quarta-feira (20), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) leu trechos do relatório da CPI da Covid. A expectativa é que o documento seja votado na terça-feira (26).

Conforme o texto, a Comissão pede o indiciamento de 66 pessoas e duas empresas. Entre eles está Jair Bolsonaro (sem partido), que teve epidemia com resultado de morte e charlatanismo como crimes indiciados.

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