Em live com apoiadores de Mato Grosso do Sul, Bolsonaro diz que não é ‘malvadão’
Presidente disse que reflexos da CPI implicam na alta do dólar e aumento do preço do combustível
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Durante live realizada na manhã desta segunda-feira (25), com apoiadores de Três Lagoas, município a 323 quilômetros de Campo Grande, o presidente Jair Bolsonaro disse que não é “malvadão” quando questionado sobre medidas para conter a alta no preço dos combustíveis. Citando Mato Grosso do Sul como exemplo, o líder do Poder Executivo afirmou que não quer que os preços subam, mas que isso será inevitável.
Perguntado a respeito da CPI que apresentou um relatório propondo indiciamento de 68 pessoas por irregularidades na gestão da pandemia no Brasil, incluindo ele próprio, Bolsonaro afirmou que a repercussão é negativa fora do país e isso causa um cenário de instabilidade que reflete na alta do dólar, implicando no valor dos combustíveis. “Isso prejudica nosso ambiente de negócios e não ajuda a baixar o preço do dólar. Só aumenta a desconfiança do mundo lá fora”, declarou.
O presidente afirmou ainda que a CPI atrapalha a todos e que não é preciso ter ‘bola de cristal’ para saber que o aumento da gasolina não é culpa dele e que, no caso de Três Lagoas, por exemplo, onde o preço já passou dos R$ 6, é preciso fazer um cálculo considerando variáveis como o ICMS. Além disso, declarou que muito antes da chegada da pandemia, o Governo Federal já estava adotando medidas que amenizaram a crise econômica em meio à crise sanitária.
“Se não fosse as medidas tomadas em 2019, como a liberdade econômica, que tanto ajudaram a desburocratizar a economia, com a chegada da pandemia, a situação seria pior. Estamos pagando o preço do fica em casa, a conta está chegando”, explicou ele, ressaltando que, sob o ponto de vista da União, o Brasil é um dos países que está se saindo melhor. “Não deixamos de atender aos mais necessitados, com o auxílio emergencial, concedemos o equivalente a 13 anos do Bolsa Família”.
Reajuste
Ainda no contexto das consequências da CPI, Bolsonaro disse que o reajuste dos combustíveis está chegando. “Eu não gostaria que viesse. Veja o preço do barril do petróleo lá fora e como está o dólar aqui dentro. Quando se fala em aumento do combustível, é uma correia de transmissão para a inflação, tudo sobe”. Ele disse que desde quando assumiu a gestão em 2019, manteve os tributos federais e que, junto com o a variação do dólar, o ICMS contribui ainda mais para o aumento da gasolina, diesel e etanol. “A média do ICMS da gasolina no Brasil é 30%. Supondo que está R$ 6 em Três Lagoas a gasolina na bomba, o governo [do estado] cobra R$ 1.80”.
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