Os deputados federais da bancada sul-mato-grossense se adaptaram bem ao trabalho remoto durante praticamente todo o ano de 2020. Ao menos é o que apontam os números da Câmara. Segundo eles, os parlamentares faltaram menos e apresentaram mais projetos de lei.

Os dados da Transparência do Legislativo Federal mostram que, ao todo, os oito deputados de Mato Grosso do Sul somaram 24 dias de faltas no ano passado. O mais ausente foi (PDT), com sete faltas, entre justificadas ou não. A menos, Rose Modesto (PSDB), que atendeu a todas as sessões em plenário.

A soma é menos da metade do total de ausências em 2019 – 64 faltas. Naquele ano, só Loester Trutis (PSL) não apareceu para trabalhar em 27 oportunidades.

Além disso, dos oito parlamentares sul-mato-grossenses, só Dagoberto e Fábio Trad (PSD) faltaram mais em 2020 do que em 2019.

Em ano de ‘home office', deputados federais de MS faltam menos e propõem mais
(Fonte: )

Desde março, a Câmara dos Deputados e o Senado adotaram sistema remoto de votação, a fim de evitar aglomerações nos plenários. Além disso, as reuniões de comissões ficaram suspensas. O modelo funcionou e o Congresso estuda mesclar sessões à distância com as presenciais em um cenário pós-pandemia de .

Cresce número de projetos apresentados por deputados federais de MS

O home office também não impediu que os deputados de Mato Grosso do Sul alavancassem a propositividade. Em 2020, a bancada estadual apresentou 159 projetos de lei, número bem acima dos 65 acumulados em 2019.

Vander Loubet (PT) liderou o quesito, com 55 propostas. Já Dr. Luiz Ovando (PSL) assinou apenas um projeto de lei e teve o menor desempenho.

Os únicos parlamentares com menos propostas em 2020 se comparado com o ano anterior foram Beto Pereira (PSDB), Luiz Ovando e Fábio Trad.

Em ano de ‘home office', deputados federais de MS faltam menos e propõem mais
(Fonte: Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados volta do recesso em fevereiro.