O deputado (PP) fez apelo ao Governo do Estado e a (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), para estender o toque de recolher das 20h para às 22h nos restaurantes e pequenos comércios.

Vendramini afirmou durante a sessão parlamentar desta terça-feira (16), não conseguir entender como os ônibus, bancos e comércio funcionam normalmente durante o dia e à noite, os restaurantes não podem ficar abertos. “Acho que isso é muito de cada município, tem que rever com os prefeitos, se tem leitos de UTI, condições de fiscalização, chamar as classes para discutir a questão. Se tem condição de um restaurante promover distanciamento, ele pode permanecer aberto”.

O progressista disse ainda que o toque de recolher vai acarretar em demissões. “Vai ser pior mandar pais de família embora por causa de fechamento de comércio. Recebi um apelo da Câmara de Vereadores e acho que deixar restaurante aberto até as 20h é pior, pois todo mundo vai no mesmo horário ao local e se aglomeram”.

Por fim, o deputado defendeu ser preciso pensar em quem não tem salário fixo. “Quem depende do dia a dia e não tem o salário fixo, não é fácil viver com toque de recolher. Precisamos chamar atenção para essa causa, com segurança, responsabilidade, ouvindo a ciência e garantir o emprego das pessoas”.

O deputado (DEM) concordou com Vendramini. “Seria bom aumentar o horário com as normas exigidas como ventilar o espaço, manter distanciamento. Isso é mais adequado do que restringir o horário. Se pudesse deixar aberto os mercados até 0h seria melhor opção, para as pessoas irem ao local em horários diferenciados”.

Segundo o democrata, um restaurante fechar as portas às 20h, quebra o comércio. “As pessoas não têm o hábito de ir ao restaurante cedo. Eu acho que exigir as condutas adequadas é melhor, mas cabe às autoridades de saúde tomar essa decisão”.

Tanto Vendramini como Barbosinha se dizem aliados de Reinaldo. Do PP, Evander é do mesmo partido que Gerson Claro, que foi líder do governador tucano, assim como Barbosinha, que já representou os interesses do executivo na Casa.