O Governo do Estado ainda não se decidiu em relação ao cancelamento do ponto facultativo do Feriado de Carnaval. Apesar do posicionamento da secretaria de Estado de Saúde para que os dias 15, 16 e manhã do dia 17 não sejam emendadas para evitar aglomerações, o governador (PSDB) disse não acreditar que a liberação dos 40 mil servidores da ativa vá influenciar no aumento da contaminação.

Reunião do Comitê de Operações Emergenciais deve ser realizada para tratar do assunto. “Vou ouvir os argumentos, mas eu também tenho meu posicionamento, o que efetivamente isso resolve pra evitar aglomeração?”, questionou, ao retornar ao comando do Executivo, durante cerimônia na Alems (Assembleia Legislativa de MS), na manhã desta terça-feira (2).

Questionado sobre orientação do próprio secretário de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), para cancelamento do feriado prolongado, Reinaldo voltou a defender a manutenção alegando que os servidores já possuem planejamento de vida anterior relacionado à e que já estão habituados.

Com discurso favorável à manutenção do ponto facultativo, o governador disse que depende dos decretos municipais evitar que a população descumpra medidas de distanciamento. “Temos que ter o cuidado para evitar aglomerações”, afirmou. Na avaliação dele, a outra medida necessária agora é a de ampliar a vacinação, distribuindo com urgência mais doses aos municípios. “Se a gente conseguir proteger a linha de frente, com os idosos e profissionais de saúde, e ampliar a base vacinal vamos diminuir o número de infectados”, declarou, um dia após retornar de sua viagem de férias. 

Presente no evento, Geraldo Resende voltou a falar sobre a recomendação de cancelamento do ponto facultativo como forma de evitar o aumento do contágio. Para o secretário, as festas de final de ano deixaram uma lição sobre o aumento de casos do novo . Apesar da orientação, o secretário disse que a decisão sobre o assunto cabe ao governador.