Com o possível decreto determinando toque de recolher a partir das 20h em , os deputados estaduais discutiram sobre as restrições e relembraram que as igrejas são consideradas atividades essenciais, por isso, não seriam atingidas pelo decreto.

Previsto para ser publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (10), o governo recuou e não divulgou as regras, após pressão dos comerciantes e líderes de igreja.

Durante a sessão parlamentar, Herculano Borges (Solidariedade) afirmou ter recebido várias ligações de pastores e disse sobre a preocupação com o toque de recolher. “Esse decreto ainda não existe, não foi publicado, mesmo assim, as pessoas já estão querendo fechar suas portas”.

Borges disse ainda que Reinaldo Azambuja (PSDB) está trabalhando para fazer o melhor. “Igreja tem que estar com a porta aberta, ela é como hospital. A igreja precisa atender pessoas se suicidando, pessoas com depressão, para atender mulher sendo agredida pelo companheiro. Igreja não é local de aglomeração”.

Por fim, o deputado disse acreditar que o governo faça ajuste, mas igreja é considerada atividade essencial. “O decreto é necessário para frear o movimento da população e conter o avanço da pandemia”.

Lídio Lopes (Patriota) falou que o decreto não é oficial. “Há necessidade do governo reformular que trata das igrejas como serviço essencial. O psicológico das pessoas está afetado e elas precisam ficar assistidas”.

Lopes defendeu que mesmo com o toque de recolher, é necessário as igrejas ficarem abertas depois das 20h. “As pessoas já estão limitadas para sair e as igrejas cuidam questão dos protocolos de segurança”.

(PT) deu um conselho para os religiosos. “Aconselho que os católicos, evangélicos comecem a rezar em casa. Olha a pandemia, o tanto de gente morrendo, mesmo com distanciamento, temos perdido muitos pastores por conta do risco que estão correndo”.

Barbosinha (DEM) defendeu o . “Fecha o que tiver que fechar, mas sempre com bom senso, as igrejas são parte fundamental para passar por esse momento”.