Depois de 11 anos como deputado, Rocha se despede em última sessão na Assembleia de MS

Rocha vai assumir Segov; Paulo Duarte (MDB) assume mandato

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Deputado Eduardo Rocha (MDB) se despediu dos colegas durante sessão parlamentar
Deputado Eduardo Rocha (MDB) se despediu dos colegas durante sessão parlamentar

O deputado estadual Eduardo Rocha (MDB) se despediu nesta quinta-feira (2) dos deputados e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, após 11 anos de mandato.

Rocha vai assumir a Segov (Secretaria de Estado de Governo) em posse a ser realizada na próxima sexta-feira (3), e seu mandato será ocupado pelo ex-deputado e ex-prefeito de Corumbá, Paulo Duarte (MDB).

Durante a explicação pessoal, Rocha disse estar há 11 anos na Casa. “Estou indo cumprir missão no Governo do Estado. Fui convocado pelo governador para ajudar o Estado e suas obras. Então aceitei o desafio, amanhã estou tomando posse como secretário de governo”.

O deputado afirmou ainda que Duarte assume sua cadeira e lembrou dos embates vividos com ele em 2011, quando o colega era filiado ao PT. “Como é a vida política, quando eu ganhei eleição em 2011, Duarte era líder do PT e eu líder no MDB. Foi um dos parlamentares que mais travei embates, mas sempre com respeito”.

Por fim, Rocha disse que se despede temporariamente para cumprir missão. “Vou conhecer a máquina administrativa por dentro e ajudar o governo”.

Os colegas teceram elogios para Eduardo Rocha e se despediram do colega. Coronel David (sem partido) desejou sorte e sucesso. “Sei que isso vai acompanhá-lo, pois o conheço como político e pessoa, sei do seu coração grande e espero que dentro do governo o senhor possa ser essa ponte entre legislativo e executivo, para nossa população ser sempre atendida”.

Pedro Kemp (PT) lamentou a saída de Rocha do parlamento. “Nossa bancada de oposição ao Bolsonaro vai perder um grande e atuante deputado. Mas a missão que vossa excelência vai desempenhar é muito importante, pois o senhor é competente e tem experiência para assumir o cargo”.

Lídio Lopes (Patriota) afirmou que o parlamento perde com a saída dele, mas o governo ganha. “Sei de tudo que o senhor vai acrescentar ao governo”.

 

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