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Política

Conselho se reúne com ministro da Saúde após municípios de MS negarem vacina a veterinários

Entidade pediu que a pasta federal deixe mais claro a presença da categoria entre as prioridades do Plano Nacional de Imunização
Arquivo -

O (Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul) se reuniu com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, ontem (28), para tentar resolver um impasse na ção contra a covid-19 de profissionais da classe. A entidade quer que a pasta federal deixe mais claro que a categoria está entre os trabalhadores da Saúde tidos como prioritários na atual fase de imunização.

“Alguns poucos municípios não estão vacinando veterinários, como Três Lagoas, usando a interpretação de um ofício do Ministério da Saúde como justificativa”, diz o presidente do CRMV-MS, Rodrigo Piva. Ele foi até Brasília (DF) junto com representantes dos conselhos regionais de Goiás, Mato Grosso e .

O ofício a que Piva se refere enquadra os médicos veterinários entre os trabalhadores de estabelecimentos de Saúde – como hospitais, clínicas, ambulatórios, unidades básicas, laboratórios, farmácias, drogarias e outros locais – que deverão ser vacinados na campanha. O documento foi emitido em 12 de março e serviu para retificar um ofício do dia anterior.

A confusão se dá porque o novo comunicado subtraiu um dispositivo que dizia que “deverão ser vacinados todos os profissionais de saúde, […] independentemente do local de atuação”.

Além disso, o ofício reforçou que profissionais dos demais estabelecimentos de serviços de interesse à saúde, entre eles o de saúde animal, “não serão contemplados nos grupos prioritários elencados inicialmente para a vacinação”.

Ao mesmo tempo, o documento orienta que a ampliação na cobertura da vacinação entre profissionais de Saúde seja gradativa, “conforme disponibilidade de vacinas e risco de adoecimento do trabalhador”.

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Trecho de ofício do ministério que escala as prioridades na vacinação entre trabalhadores da Saúde – Reprodução

O Ministério da Saúde recomendou que estados e municípios imunizassem primeiro as equipes de vacinação; seguidas pelos trabalhadores de asilos e de residências inclusivas; depois os profissionais das redes pública e privada envolvidos diretamente na atenção a casos suspeitos e confirmados de covid-19. Só então abriria-se a vacinação para demais trabalhadores da Saúde.

A maioria dos municípios já superou os três primeiros estágios. Em , qualquer profissional de Saúde com mais de 35 anos estava sendo imunizado até ontem (27).

Ministro diz que secretaria vai avaliar pedido de veterinários

A resolução 287/1998 do Conselho Nacional de Saúde enumera 14 profissões da área – médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais da Educação Física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares. A normativa baseou a definição de prioridades no PNI (Plano Nacional de Imunização).

“Nós pedimos ao ministro Queiroga para esclarecer esse ofício, para que não haja essa discrepância. Essa parte clínica e até vigilância sanitária e vigilância em saúde todos nós veterinários. 80% das doenças humanas são zoonoses, transmitidas por animais”, explica Rodrigo Piva.

Em vídeo compartilhado nas do CRMV-MS, o ministro Marcelo Queiroga garante que a Secretaria de Vigilância em Saúde vai analisar o pedido dos veterinários e, em breve, vai divulgar um posicionamento definitivo.

“Como sabemos, os profissionais de Saúde estão entre as prioridades do Plano Nacional de Imunização e os médicos veterinários se enquadram nessa categoria”, afirmou Queiroga.

Três Lagoas não tem data para vacinar categoria

Via assessoria de imprensa, a prefeitura de Três Lagoas confirmou que não está imunizando médicos veterinários, ao menos por enquanto. Para isso, o município se sustenta no ofício de 12 de março do Ministério da Saúde.

Ainda conforme a administração de Três Lagoas, os públicos-alvo da campanha têm sido anunciados de acordo com as resoluções do Estado, que “tem priorizado outros grupos, como idosos, gestantes, pessoas com comorbidade”.

A prefeitura completa que não tem recebido primeira dose para profissionais de Saúde e que já cumpriu a meta estipulada para o grupo.

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