Com ação na Justiça, ISS do transporte coletivo de Campo Grande deve voltar a 5% em 2022
No Orçamento do próximo ano, a renúncia fiscal não prevê isenção ao Consórcio Guaicurus
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em 2022, o Consórcio Guaicurus – concessionária do transporte coletivo de Campo Grande – deve voltar a pagar 5% de ISS (Imposto sobre Serviços). Por pelo menos seis anos, o grupo ficou isento do recolhimento deste imposto mas, em 2019, a Câmara Municipal aprovou projeto que acabava gradualmente com o benefício – em 2020, seria cobrado 1,5%, 2021, 3%, e, no próximo ano, 5%.
Agora, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022 já não prevê a isenção, no quadro no qual aponta a quantia que deve renunciar. São R$ 24,6 milhões que deixam de entrar no cofre municipal devido à aplicação de descontos de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS no comércio, indústria, serviços e programas sociais.
O secretário de Finanças e Planejamento de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto, reforçou que, a despeito da reclamação por parte do consórcio, de crise provocada pelos efeitos da pandemia na economia, o projeto de lei que previa a retirada da isenção foi aprovada bem antes de emergência em saúde acontecer. Ou seja, o imposto tem de voltar a ser cobrado na íntegra, caso lei em sentido oposto não seja apresentada.
Na Justiça
Com a volta gradual, as empresas do transporte coletivo teriam de pagar à prefeitura 1,5% de ISS – até chegar aos 5% em 2022. Porém, a questão está na Justiça e o dinheiro do imposto não está sendo pago para o município, mas, sim, depositado em uma conta em juízo. A justificativa das empresas é de que o tributo não está sendo repassado para o preço final da passagem.
O presidente do Consórcio Guaicurus, João Resende, afirmou que a lei prevê que impostos incidentes sejam calculados no valor final. “A Agereg fez isso, apresentou estudo, colocou para o Conselho de Regulação e foi assim apreciado. Mas o prefeito vetou, tirando a isenção e sem colocar na tarifa”. Já houve decisões favoráveis às empresas do transporte coletivo. “Esta insegurança jurídica está nos afetando”. Hoje, o passe de ônibus custa R$ 4,20.
Notícias mais lidas agora
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
- Homem incendeia casa com duas crianças dentro por disputa de terreno em MS: ‘Vou matar vocês’
- Mais água? Inmet renova alerta para chuvas de 100 milímetros em Mato Grosso do Sul
Últimas Notícias
Após denúncias, sindicato recua e greve dos ônibus é cancelada em Campo Grande
Horas antes, funcionários e ex-funcionários denunciaram estratégia
Ex-miss apontada como membro de quadrilha que usava pessoas em situação de rua para estelionato é indiciada
Quadrilha usava dados de pessoas em situação de rua para a compra de celulares e revenda em Campo Grande
Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens
Dados do 3º trimestre do ano foram divulgados pelo IBGE
Após fala de CEO do Carrefour, governadores se posicionam contra veto da rede à carne do Mercosul
Apesar de a medida valer apenas para as lojas localizadas na França, caso gerou indignação no Brasil
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.