Nesta sexta-feira (17), o Congresso Nacional derrubou parte do veto nº 44/2021 do presidente Jair Bolsonaro e a bancada de Mato Grosso do Sul se dividiu. Entre os dispositivos, foi destacado e votado separadamente o item 6 — que dispõe sobre o fundo eleitoral para 2022 de até R$ 5,7 bilhões.
Os vetos primeiro passam por apreciação na Câmara Federal e depois seguem para votação no Senado. Assim, foram 317 votos contrários ao veto do item 6 e 146 pela manutenção dele na Câmara.
Entre os parlamentares de Mato Grosso do Sul, maior parte apoiou o veto. Quem votou pela manutenção foram os deputados federais: Fábio Trad (PSD), Rose Modesto (PSDB), Loester Trutis (PSL) e Dr. Luiz Ovando (PSL).
Assim, votaram pela derrubada do veto: Beto Pereira (PSDB), Dagoberto Nogueira (PDT) e Vander Loubet (PT). A deputada Bia Cavassa (PSDB) não consta na lista de votação.
Já no Senado, o veto recebeu 53 votos pela derrubada e 21 pela manutenção. Dos três senadores de MS, dois participaram da votação.
Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (PSL — que se fundiu com o DEM para criação do União Brasil) votaram contra o veto e a favor da derrubada. Com o resultado das votações nas Casas, o valor destinado aos partidos políticos na LOA (Lei Orçamentária Anual) para campanhas eleitorais poderá chegar a R$ 5,7 bilhões.
Vale lembrar que o valor final do fundo eleitoral ainda será definido durante a votação da LOA, que acontece na próxima semana. A apreciação será realizada pela CMO (Comissão Mista de Orçamento) e depois pelo Plenário do Congresso.
