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Política

Ato contra Bolsonaro em Campo Grande pede cancelamento da reforma administrativa e defesa do SUS

Manifestantes seguem pela Afonso Pena com palavras de ordem contra o presidente
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Manifestação no Centro de na manhã deste sábado (19) reúne opositores do presidente Jair Bolsonaro. Além de palavras de ordem contra o chefe do Executivo federal, os participantes cobram o cancelamento da reforma administrativa e fazem a defesa do SUS (Sistema Único de Saúde) e do projeto de lei centralizado nos delegados da Polícia Federal.

Dois trios elétricos participam da concentração na Praça do Rádio Clube, onde os organizadores distribuem máscaras e álcool em gel aos participantes –que são orientados a manterem distanciamento social. Pessoas com colete verde cuidam da segurança do ato, enquanto os de colete azul fazem a biossegurança.

[Protesto reúne opositores de Jair Bolsonaro no Centro da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)] [Protesto reúne opositores de Jair Bolsonaro no Centro da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)] [Protesto reúne opositores de Jair Bolsonaro no Centro da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)]

O ato conta com militantes do PT e do PDT, incluindo a presença de parlamentares –como a vereadora Camila Jara e os deputados estaduais Amarildo Cruz e Pedro Kemp, todos petistas–, além de sindicalistas. Cartazes com dizeres contrários a Bolsonaro e em alusão às causas também são erguidos no local.

A manifestação partiu há alguns minutos da Praça do Rádio e deve andar por poucas quadras da . A programação prevê parada em frente à antiga sede do e ao Banco do Brasil. Dali, eles devem fazer o contorno e retornar ao ponto de partida.

Em razão do ato, a pista sentido Parque dos Poderes-Centro da Afonso Pena está interditada, sendo registrado ainda um princípio de congestionamento.

[Protesto reúne opositores de Jair Bolsonaro no Centro da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)] [Protesto reúne opositores de Jair Bolsonaro no Centro da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)] [Protesto reúne opositores de Jair Bolsonaro no Centro da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)]

A proposta de reforma administrativa enviada pelo Governo Bolsonaro ao Congresso prevê, entre outros pontos, a restrição da estabilidade no serviço público e cria cinco tipos de vínculo com o Estado: de experiência, por prazo determinado, cargo típico de Estado, vínculo por prazo determinado e cargo de lidernaça e assessoramento –as regras são válidas para os novos servidores. A matéria já passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

A defesa do SUS, por seu turno, ganhou corpo diante da pandemia de coronavírus, onde o sistema público se encontra sobrecarregado de pacientes, ao mesmo tempo em que gerencia gratuitamente a vacinação da população –que caminha a passos lentos.

A gestão da pandemia, aliás, é um dos ingredientes que compõem os protestos contra Bolsonaro, defensor do tratamento precoce (contestado por autoridades científicas) e que vem fazendo declarações polêmicas acerca das vacinas e da necessidade de retomada da economia. O país registra mais de 17,8 milhões de casos de Covid-19 desde o início da pandemia, com o número de mortes já superando os 498 mil.

Por fim, a Polícia Federal se mobiliza para mudanças na indicação do diretor-geral do órgão, com instituição de mandato de 5 anos.

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