Alan Guedes anuncia suspensão de pagamento de contratos e cortes de cargos comissionados
Com caixa no vermelho, o prefeito Alan Guedes (Progressista) irá suspender o pagamento de contratos dos prestadores de serviços e fornecedores por 90 dias. Além disso, a administração municipal irá fazer cortes nos cargos comissionados. As medidas foram anunciadas na manhã desta quinta-feira (7), durante entrevista coletiva. “A folha de R$ 31 milhões referente ao […]
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Com caixa no vermelho, o prefeito Alan Guedes (Progressista) irá suspender o pagamento de contratos dos prestadores de serviços e fornecedores por 90 dias. Além disso, a administração municipal irá fazer cortes nos cargos comissionados. As medidas foram anunciadas na manhã desta quinta-feira (7), durante entrevista coletiva.
“A folha de R$ 31 milhões referente ao mês de dezembro vence amanhã não dispomos de recursos em caixa para a sua quitação”, disse o prefeito que nesse momento, diante da situação encontrada e que não bate com os números divulgados pela prefeita Délia Razuk (sem partido), “a prioridade maior é o pagamento dos salários dos servidores”.
Alan Guedes também anunciou que deve ser publicado um decreto de contingenciamento ainda nesta quinta-feira (7/1) oficializando as medidas. Ele garantiu que mesmo diante do não repasse dos valores às contratadas, os serviços não deixarão de ser realizados pela atual gestão que está em seu quarto dia útil no comando da cidade.
“São medidas de austeridade necessárias para garantir o equilíbrio das finanças do município e ao mesmo honrar os compromissos com a prestação de serviços básicos que dever ser oferecidos à população”, comentou o prefeito, destacando que esse “arrocho inicial” vai possibilitar uma economia mensal de R$ 780 mil por mês.
Diagnóstico real
Acompanhado pelos principais nomes do primeiro escalão, entre eles os membros da comissão de transição, Alan Guedes fez um balanço dos primeiros dias à frente da prefeitura de Dourados. Segundo ele, o diagnóstico real feito até o momento revela uma situação bem delicada.
“Como já disse, a folha salarial gira em torno de R$ 31 milhões e a administração possuía nos cofres, no dia 4 de janeiro, somente R$ 8 milhões. Nossos levantamentos mostram que o termo de transmissão entregue no dia 31 pela administração anterior, mas que estava datado de 28 de dezembro, mostravam números bem diferentes do que encontramos”, explicou Alan.
Esses valores segundo o chefe do Executivo, são referentes a R$ 7 milhões do duodécimo da Câmara repassado ao Executivo e R$ 1 milhão da Lei Kandir. Segundo ele, diferente do que foi divulgado pela administração anterior, do dia 20 ao dia 28 foram feitos pagamentos que somam 23 milhões.
Ainda segundo o prefeito, somente entre os dias 29 e 31 foram realizados pagamentos de fornecedores e de despesas correntes que totalizaram 14 milhões. “Nós fizemos uma transição fiel e pautada nos números apresentados pela gestão anterior, entretanto não tínhamos condições de fazer qualquer tipo de boqueio desses pagamentos, uma que não temos os procedimentos da transição não consiste em auditoria”, disse o prefeito.
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