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Política

Vereadoras marcam ‘x’ nas mãos para repudiar mais um caso de morte violência contra mulher

As duas vereadoras de Campo Grande, Enfermeira Cida Amaral (PSDB) e Dharleng Campos (MDB), fizeram ato simbólico de riscar um ‘x’ em vermelho na palma da mão, em menção à campanha criada para mulheres vítimas de violência doméstica sinalizarem que sofrem agressões, quando forem à farmácia ou outros ambientes. Cida Amaral foi quem usou o […]
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As duas vereadoras de , Enfermeira Cida Amaral () e (MDB), fizeram ato simbólico de riscar um ‘x’ em vermelho na palma da mão, em menção à campanha criada para mulheres vítimas de violência doméstica sinalizarem que sofrem agressões, quando forem à farmácia ou outros ambientes.

Cida Amaral foi quem usou o microfone para falar sobre a jovem Carla Magalhães, morta após ser sequestrada em frente de casa, em 30 de junho. “Hoje estou em nome da procuradoria da mulher, para mais uma vez repudiar estes atos de violência contra mulheres de Campo Grande. Na semana passada ocorreu o fato com a Carla, ontem ao meio-dia uma adolescente de 15 anos sumiu de sua casa no São Conrado, até agora não conseguimos informação se foi encontrada ou não”.

A parlamentar disse que o sinal em vermelho feito durante a sessão é forma de mostrar repúdio aos inúmeros casos de violência contra mulher. “Eu quero, em nome de todas as mulheres que se sentem agredidas com isso, repudiar. Não dá mais, em pleno século 21, mulheres morrendo simplesmente pelo fato de ser mulher”.

Campanha para denunciar casos de agressão

Oficialmente, a campanha se chama “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica”,que, em Campo Grande, foi lançada pela Prefeitura em parceria com a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Com um “x” desenhado nas mãos ou em um papel, vítimas de violência doméstica, podem denunciar o crime em farmácias de Campo Grande. Ao mostrar o sinal, o atendente do local acionada a polícia para prestar apoio à vítima.

O objetivo é abrir mais uma forma de denunciar o agressor e livrar a mulher da violência. O município conta com 85 farmácias na Rede Municipal de Saúde que poderão integrar a campanha como ponto de acolhimento, e mais de quase mil drogarias particulares. Após avisar ao funcionário da farmácia, a Polícia Militar deve ser imediatamente acionada. Os funcionários das unidades que farão parte da campanha serão orientados e treinados em como agir nessas situações.

Violência contra mulher

Somente em 2020, registou pelo menos 18 feminicídios, são dois a menos do que os ocorridos no mesmo período em 2019. No entanto, outras quatro mulheres foram assassinadas violentamente em Campo Grande, a princípio casos que não tratam de violência doméstica, sendo o último a morte de Carla Santana Magalhães, ainda em investigação. O caso de Carla ainda está em investigação.

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