Com a pandemia do coronavírus, o Governo Federal estabeleceu algumas medidas de enfrentamento. A mais conhecida e popular é o auxílio emergencial de R$ 600. Porém, para os senadores de Mato Grosso do Sul, a União deve se atentar para corrupções, prática das ações e até melhorar pontos de algumas medidas adotadas.

Os posicionamentos dos três parlamentares sul-mato-grossenses foram divulgados pela Agência Senado. Sobre o auxílio emergencial, conhecido pelos senadores como ‘coronavoucher', (MDB), (PSL) e (PSDB) consideram essencial.

Assim, para Simone, o auxílio “garante comida na mesa e ajuda a girar a economia dos comércios locais”. No mesmo sentido, Soraya defende que “o ‘coronavoucher' é um benefício que tem enorme peso no orçamento doméstico dos mais pobres e, consequentemente, em toda a economia”.

Além do auxílio, Nelsinho destacou que o “setor cultural também foi muito prejudicado com essa crise”. Então, para o parlamentar, é preciso que a Lei Aldir Blanc, que permite repasse de R$ 3 bilhões, e a MP 934/2020, que suspende a obrigatoriedade de 200 dias letivos, são importantes. “A efetividade dessas ações deve ser galgada em cima de uma prerrogativa dos parlamentares e do Congresso de fiscalizar e cobrar as ações do executivo com a sua efetiva implantação”, ressaltou.

Auxílio para empresas

Simone considera que as empresas também devem receber atenção do Governo. Pois, “o fechamento de empresas também mata ao provocar desemprego e fome”. A senadora lembrou dos repasses emergenciais aos Estados e municípios brasileiros.

Entretanto, se preocupa que “a burocracia excessiva e a corrupção têm prejudicado esse fluxo”. Então espera que o Congresso continue “atento e vigilante na fiscalização dos recursos liberados”.

No mesmo sentido, Soraya acredita que as empresas possuem papel de destaque para receberem mais ações do Governo Federal. “Apesar de termos votado importantes linhas de crédito para salvar as empresas do país, o ponto mais preocupante é a simplificação do acesso ao crédito. O segmento de micro e pequenas empresas foi o menos assistido”, explicou.