A senadora (MDB-MS) descartou um eventual “racha” no partido em meio às articulações sobre a disputa pela presidência do Senado. A sul-mato-grossense já se declara candidata à sucessão de (DEM-AP).

“Não vai haver disputa interna dentro do MDB, não vamos dividir”, declarou Simone na tarde de hoje (16).

A bancada emedebista se reuniu há pouco e decidiu lançar candidato próprio à presidência da Casa. Além de Simone, estão no páreo dois senadores mais alinhados com Jair Bolsonaro (sem partido): o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (TO), e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM). Já Fernando Bezerra Coelho (PE) corre por fora.

Simone aposta nos apoios que tem fora da bancada do partido – a maior do Senado – para viabilizar seu nome. Segundo ela, os parlamentares do MDB se comprometeram a lançar candidato aquele que conseguir mais votos entre as demais legendas.

A disputa à presidência do Senado volta a se abrir para Simone Tebet depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) barrar de vez a reeleição de Alcolumbre. Ela chegou a lançar candidatura ao cargo no início de 2019, mas bateu de frente com o grupo de (MDB-AL) e recuou para apoiar o amapaense.

Eleita em 2014, a sul-mato-grossense hoje comanda a principal comissão do Senado, a CCJ (Comissão de Constituição,  Justiça e Cidadania).

Falecido em 2006, seu pai, o ex-senador Ramez Tebet, foi presidente da Casa Legislativa entre 2001 e 2003.

Recentemente, Simone foi citada pelo presidente nacional do MDB, o deputado federal paulista Baleia Rossi, como possível candidata ao Planalto em 2022.