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Política

Repasses federais são apenas para aliviar perdas das prefeituras, alerta Assomasul  

Com sanção do Programa de Enfrentamento ao Coronavírus, municípios de MS devem receber repasse de R$ 421 milhões e R$ 34 milhões exclusivos para Saúde.
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Com sancionamento do Programa de Enfrentamento ao Coronavírus, municípios de devem receber repasse de R$ 421 milhões e R$ 34 milhões exclusivos para Saúde. Embora comemore a sanção, a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) faz um alerta aos prefeitos, que devem ver o repasse como uma forma de aliviar as perdas geradas durante a pandemia.

De acordo com o presidente da Associação, Pedro Caravina, os repasses são uma compensação das perdas de ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). “Mas é uma recomposição parcial, então o alerta aos prefeitos é que eles têm que saber que não se trata de dinheiro novo, são recursos que já faziam parte do orçamento e que nem vai cobrir todas as despesas”, ressalta.

Para Caravina, que também é prefeito de , é importante que as prefeituras mantenham as contas ajustadas e segurem despesas quando possível. “São quatro parcelas e a gente não sabe até quanto tempo essa pandemia vai durar e quais os efeitos econômicos dela”, lembra ao aconselhar os colegas.

Sobrevivência dos municípios

Os repasses são uma alternativa para que as prefeituras dos municípios sul-mato-grossenses cumpram no prazo os pagamentos dos servidores municipais, que estavam ameaçados com a demora da sanção. “Sem dúvida alguma, esse repasse significa a sobrevivência e a manutenção dos municípios”, comenta Caravina.

O presidente da explica que “esse recurso vai propiciar tanto o combate ao Covid-19, quanto a manutenção do salário dos servidores em dia, isso é muito importante, principalmente para os servidores da Saúde que estão na linha de frente”. Mesmo que sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Programa de Enfrentamento ao Coronavírus deve passar por outras etapas até ser depositado para os municípios.

Entre as questões a serem resolvidas, Caravina cita o decreto que precisa ser editado, para regulamentar o Projeto de Lei Complementar nº 39/2020; os ajustes no sistema de informática do Banco do Brasil para realizar a liberação destes recursos; e os municípios e estados eles devem abrir mão de ações judiciais que tenham aberto contra o durante a pandemia. A CNM (Confederação Nacional de Municípios) estima que os repasses sejam depositados nos próximos 15 dias.

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