Com a possibilidade de um novo imposto, baseado na CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), pedidos de uma reforma tributária voltaram para o cenário brasileiro. A senadora (MDB) afirma que quando a pandemia do coronavírus acabar, o Brasil precisará de reformas tributárias. Segundo ela, as cobranças serão realizadas.

Ao Jornal Midiamax, a senadora comentou sobre a criação do novo imposto. Para ela, o imposto seria uma nova CPMF maquiada e prejudicaria os brasileiros mais pobres.

“Não adianta passar um batom na CPMF para que o Congresso ache que ela seja diferente agora, e imaginar que ela não vai se utilizar, como antes, é de suas unhas, nas contas dos contribuintes”, argumenta.

Assim, a parlamentar afirma que “precisamos de uma reforma tributária séria, que simplifique a cobrança de tributos, desburocratize”. Para isso, ela sugere que seja invertida a lógica da cobrança no consumo, para que a justiça tributária seja promovida e cobre “mais de quem recebe mais”.

“O pós-pandemia exige de nós o enfrentamento dessa questão”, destacou. Então, para expôr alguns dos cenários que acredita que precisem ser alterados no Brasil, a senadora citou a parcela da população economicamente ativa que está desocupada.

Ela lembrou que o Brasil é um “país que está empobrecendo, com mais de 56% da sua população integrando as classes D e E”. Para Simone, a reforma tributária é um dos mais importantes instrumentos para estimular o crescimento do país.

“Há 20 anos, damos giros de 360 graus sobre a reforma tributária, e voltamos sempre ao mesmo lugar”. Por fim, a senadora espera que o país não perca a oportunidade de abordar o assunto, no pós-pandemia.