Comissão do Senado criada para discutir ações de combate às queimadas no planeja visitar Corumbá em 3 de outubro. O colegiado, composto pelos três senadores de Mato Grosso do Sul, entre outros do Mato Grosso, visitou Poconé, a 100 km de Cuiabá (MT) em 19 de setembro.

Relator da comissão, o senador (PSD) havia antecipado que a visita dependia da disponibilidade de ministros e do vice-presidente da República, Hamilton Mourão. A intenção, de acordo com a assessoria da senadora (MDB), é ouvir associações e poder público sobre as medidas já tomadas, lacunas, omissões e dificuldades encontradas. Ainda, colher informações para propostas que solucionem o problema a curto, médio e longo prazo.

São aguardados os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, da Agricultura e Reforma Agrária, Tereza Cristina, além do vice-presidente. Também o secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Flávio Augusto Viana Rocha.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), bancada federal, Câmara Municipal e Prefeitura de Corumbá, a bancada de deputados, além de uma série de autoridades vinculadas ao comando da operação de combate às chamas e institutos, como o Homem Pantaneiro, devem participar do debate.

Plano de Trabalho

Estas informações constam no Plano de Trabalho apresentado e que será votado nesta quarta-feira (23), na reunião da Comissão do Senado. No documento, os parlamentares apontam que o fogo já destruiu área de 2,9 milhões de hectares no Pantanal, o que representa quase 10 vezes o tamanho das cidades de e , juntas.

Criada em 16 de setembro, a comissão quer avaliar ações de enfrentamento às queimadas, bem como providências adotadas para evitar novos focos de incêndios e limpeza dos locais já afetados, proteção das populações, da economia, fauna e flora.

No fim dos trabalhos, os senadores querem propor projeto de lei que crie uma normal geral de proteção do Pantanal, que abranja objetivos, princípios, diretrizes gerais para promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável da região, levando em consideração as características do bioma e os anseios do povo pantaneiro.