MP tenta barrar candidatura à reeleição de vereador que não prestou contas de campanha

O Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação da candidatura de Jeremias Flôres dos Santos (Avante) ao cargo de vereador por Campo Grande. Eleito em 2016 com 2.930 votos, Pastor Jeremias Flôres tenta a reeleição para a Câmara Municipal. O pedido de impugnação, proposto pelo promotor eleitoral Nicolau Bacarji Júnior, justifica que o vereador não prestou […]

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O Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação da candidatura de Jeremias Flôres dos Santos (Avante) ao cargo de vereador por Campo Grande. Eleito em 2016 com 2.930 votos, Pastor Jeremias Flôres tenta a reeleição para a Câmara Municipal.

O pedido de impugnação, proposto pelo promotor eleitoral Nicolau Bacarji Júnior, justifica que o vereador não prestou contas de sua campanha para deputado estadual nas eleições de 2018. Assim, não apresentou certidão de quitação eleitoral.

Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Pastor Jeremias Flôres recebeu R$ 101,4 mil para a campanha há dois anos. Além disso, gastou R$ 80,9 mil. Por outro lado, não justificou os valores à Justiça Eleitoral.

O candidato foi citado e tem até sete dias para apresentar contestação ao pedido de impugnação.

Mais casos

O mesmo promotor eleitoral tenta barrar a candidatura de outros quatro postulantes à Câmara de Campo Grande. Todos pelo mesmo motivo – ausência da certidão de quitação eleitoral.

Outros dois candidatos do Avante têm registros questionados – Luiz Carlos Zaparolli e Amarildo Delmondes. O primeiro tem multas eleitorais não pagas. O segundo não prestou contas de campanha para deputado estadual em 2014.

Já Roberto Luiz Rodrigues, o “Betinho da Ducha” (PSC), e Otacilio Pereira dos Santos, o “Branco Billy” (PSDB), podem ter candidaturas impugnadas por não apresentar contas de campanha para a Assembleia Legislativa em 2018.

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