Investigado pelo Gaeco mantinha fotos e vídeos da rotina de promotor e seguranças

Durante cumprimento de mandados em Bandeirantes, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) encontrou uma câmera fotográfica do coordenador de programa no município, que seria alvo de fase desencadeada nesta sexta-feira (30), com imagens do promotor e de seus seguranças institucionais em frente à Delegacia de Polícia da cidade. A informação […]

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Durante cumprimento de mandados em Bandeirantes, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) encontrou uma câmera fotográfica do coordenador de programa no município, que seria alvo de fase desencadeada nesta sexta-feira (30), com imagens do promotor e de seus seguranças institucionais em frente à Delegacia de Polícia da cidade.

A informação está em despacho assinado em 15 de setembro, no qual o promotor que foi fotografado se declara impedido de continuar na investigação. Segundo o documento, as gravações denotam ‘monitoramento de atividades e rotinas’. “Ressalta-se que as circunstâncias em que as referidas fotos feitas pelo investigado são extremamente incomuns”.

Além da imagem deles, as fotos mostram a placa da viatura descaracterizada da segurança institucional, ‘configurando incomum monitoramento das rotinas de atividades deste membro, em meio as investigações que correm contra o investigado e outros possíveis envolvidos nas ações criminosas investigadas’.

O equipamento fotográfico foi encontrado no local de trabalho do coordenador investigado, durante busca e apreensão em operação feita em setembro naquele município. Um registro de ocorrência policial e um inquérito foram abertos para apurar o caso, ainda de acordo com o documento que a reportagem teve acesso.

Fase desta sexta-feira

Até agora, a informação é de que os policiais teriam cumprido mandados nas casas do coordenador de programa no município, que fez as gravações, segundo o documento mencionado acima, e ex-secretário de Agricultura, vinculados ao ex-chefe do Executivo municipal. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que abrange o Gaeco, ainda não se manifestou.

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