Ex-superintendente da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, o delegado Luciano Flores foi exonerado do comando do órgão no . Ele havia passado a ocupar o cargo após subida de Maurício Valeixo para a direção-geral da PF. A , já esperada após demissão do diretor, foi publicada na edição de terça-feira (2) do .

Flores comandou a PF em MS por cerca de um ano, do início de 2018 até ser convidado para a superintendência do Paraná, no ano seguinte. Ele é considerado um dos destaques da Operação Lava Jato e foi responsável pela condução coercitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a demissão de Valeixo após ser pivô do desentendimento entre o ministro Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) — motivado por denúncia de tentativa de interferência do presidente na PF – já havia sido ventilada a saída de Luciano. Conforme o colunista Lauro , ele pode se tornar adido no México.

Em seu lugar, assumirá o comando no PR o corregedor-geral da PF, Omar Gabriel Haj Mussi, conforme adiantou o Paraná Portal. Paranaense, ele já comandou a superintendência em Alagoas. Já Flores, que ingressou na PF em 2002, além da superintendência em MS e de ter sido delegado regional executivo no Espírito Santo, carrega como principal cargo do currículo a atuação na Operação Lava Jato, no período de 2014 e 2016.