‘Efeito Vostok’ tira filho de Márcio Monteiro da prefeitura de Jardim
Jardim, cidade distante 239 quilômetros de Campo Grande, teve a primeira prefeita eleita da história neste domingo (15). Drª Cleidiane (DEM) ganhou as eleições por 20 votos a mais do que Guilherme Monteiro (PSDB), filho de Márcio Monteiro, um dos investigados na Operação Vostok. A investigação do STJ (Superior Tribunal de Justiça) atrapalhou os planos […]
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Jardim, cidade distante 239 quilômetros de Campo Grande, teve a primeira prefeita eleita da história neste domingo (15). Drª Cleidiane (DEM) ganhou as eleições por 20 votos a mais do que Guilherme Monteiro (PSDB), filho de Márcio Monteiro, um dos investigados na Operação Vostok.
A investigação do STJ (Superior Tribunal de Justiça) atrapalhou os planos de reeleição do filho do conselheiro do TCE-MS (Tribunal Estadual Eleitoral de Mato Grosso do Sul). Antes da operação, em 2016, Guilherme foi eleito com 7.538 votos, ou seja, 55,38% dos votos.
Neste domingo, o tucano teve apenas 4.588 votos, contra 4.608 da Drª Cleidiane. Em 2016, a diferença de votos de Guilherme para o segundo colocado era de 1.841 votos. O que, para o colégio eleitoral da cidade, é uma ampla vantagem.
Operação Vostok
Monteiro era o secretário de Estado de Fazenda de Reinaldo Azambuja (PSDB) na época dos supostos benefícios fiscais concedidos em troca de propina, segundo a denúncia do Ministério Público Federal.
Na época, Monteiro foi acusado de emitir notas fiscais frias para justificar e mascarar o pagamento de propina. Ele teria emitido mais de R$ 333 mil em notas para JBS em esquema delatado pelos irmãos Wesley e Joesley Batista. Em troca da propina, o Governo teria concedido benefícios fiscais para a empresa.
Além da ação da Vostok, Monteiro foi réu em ação que correu na Justiça Estadual sobre concessão irregular de benefícios fiscais a uma empresa cerealista de Dourados.
Aliado a isso, há também o desgaste político que isolou Reinaldo, que ‘sumiu’ nas candidaturas de tucanos e aliados nas eleições municipais de 2020 em Mato Grosso do Sul. A ausência é tamanha, que o governador chegou a pedir licença de uma semana e o vice, Murilo Zauith, assumiu o Governo em plena reta final da campanha.
Denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Reinaldo corre o risco de ser afastado do Governo pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) a qualquer momento.
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