Deputados de MS defendem uso de fundo eleitoral para combate da pandemia
A maioria dos deputados federais de Mato Grosso do Sul, dentre os que responderam à reportagem, é favorável ao uso do fundo eleitoral para combater a pandemia de coronavírus. “Tanto na questão da saúde, quanto na questão do socorro à economia. Inclusive é importante ficar registrado que o Congresso Nacional tem sido um dos protagonistas […]
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A maioria dos deputados federais de Mato Grosso do Sul, dentre os que responderam à reportagem, é favorável ao uso do fundo eleitoral para combater a pandemia de coronavírus.
“Tanto na questão da saúde, quanto na questão do socorro à economia. Inclusive é importante ficar registrado que o Congresso Nacional tem sido um dos protagonistas dessas ações”, afirmou o deputado Vander Loubet (PT).
Ele cita o auxílio emergencial, lei aprovada por iniciativa dos parlamentares. “E que foi muito mais generosa e efetiva, R$ 600, do que aquilo que o governo pretendia oferecer, R$ 200, aos trabalhadores informais e de baixa renda”.
A deputada Rose Modesto (PSDB) disse ser favorável também ao uso. “Chegando ao Congresso a proposta de transferir recurso do fundo eleitoral, eu voto favorável. Prejudica as eleições, sim, mas hoje a prioridade não é mais eleição”.
“A hora é de salvar vidas. Defendo a destinação para os cofres do Tesouro a fim de combater a pandemia”, opina Fábio Trad. Para o parlamentar, de fato a alteração da destinação pode afetar campanhas eleitoriais, ‘mas de que adianta ter eleições com milhares de pessoas mortas por falta de tratamento’, questiona.
“Portanto, priorizar a vida neste momento é fundamental. A questão do financiamento das eleições se discuto depois de garantirmos vida e saúde da população”.
O deputado Dagoberto Nogueira (PDT) afirmou que o fundo é ‘para financiar a democracia’. “O Congresso está cada vez mais reacionário, sem representação dos trabalhadores, há destruíram os sindicatos e associações. Se continuar nesta batida, só será representado por grandes empreas, multinacionais e bancos”.
Segundo o parlamentar, se o governo deixar de pagar a dívida pública em um só mês, o valor é 20 vezes mais que a verba prevista no fundo eleitoral. “Eu sempre fiz campanha com recurso próprio, nunca tive ajuda de governo. Portanto, para mim não altera muito, mas para o processo democrático sim”.
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