Deputados alfinetam membros de antigo partido e esperam criação de Aliança até março

Com a expectativa de ser oficialmente criado até o final de março deste ano, o Aliança Pelo Brasil recebeu presença maciça de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro para o ato de lançamento do partido em Mato Grosso do Sul, que ocorreu neste sábado (1°) na Câmara Municipal de Campo Grande. Cerca de 400 pessoas foram […]

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(Foto: Leonardo de França
(Foto: Leonardo de França

Com a expectativa de ser oficialmente criado até o final de março deste ano, o Aliança Pelo Brasil recebeu presença maciça de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro para o ato de lançamento do partido em Mato Grosso do Sul, que ocorreu neste sábado (1°) na Câmara Municipal de Campo Grande.

Cerca de 400 pessoas foram ao evento que contou com a participação do deputado estadual Coronel David e do deputado federal Luiz Ovando, que é um dos articuladores do novo partido em Mato Grosso do Sul – ambos eram do PSL -, além do empresário Rodolfo Nogueira. A Anoreg (Associação dos Notários e Registradores) esteve presente para reconhecer, em cartório, o apoio que o partido recebeu.

“Hoje foi a demonstração que o Aliança nasce forte no Mato Grosso do Sul e também no Brasil. Nós estamos correndo contra o tempo e eu acho que nós vamos cumprir tudo aquilo que é determinado pela Justiça Eleitoral e em breve o Aliança será um partido autorizado para participarmos da eleição”, disse Coronel David.

No evento, os deputados dispararam contra seus ex-companheiros que preferiram permanecer no antigo partido, o PSL. Durante os discursos, os parlamentares chegaram a dizer que alguns deles são interesseiros. O racha que culminou com a saída da legenda começou ainda em 2018, logo após as eleições daquele ano.

Ao longo de 2019, a rusga se intensificou e ficou mais evidente entre a cúpula regional do PSL, comandada no Estado pela senadora Soraya Thronicke, na Assembleia Legislativa com situações envolvendo David e Renan Contar (PSL). Quando Jair Bolsonaro anunciou o novo partido, os parlamentares que hoje estão à frente do Aliança pelo Brasil em MS, foram à Justiça Eleitoral para deixar a antiga sigla sem correr o risco de perder os mandatos.

 

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