Poucas horas depois de ser confirmada pelo presidente Jair Bolsaro e anunciada pelo próprio Luiz Henrique Mandetta nesta quinta-feira (16), a demissão do Ministro da Saúde do Brasil chegou ao trending topic do –a lista de assuntos mais comentados– como a primeira hasthag do Brasil e a segunda em todo o mundo. Quase 400 mil mensagens na rede social no momento da publicação desta matéria traziam comentários, positivos ou negativos, sobre a troca na pasta em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A demissão, aguardada desde o início da semana –depois de Mandetta dar entrevista à TV Globo criticando o fato de a população ter duas visões sobre a pandemia, uma dele e outra de bolsonaro–, foi confirmada um dia depois de desabafo do ex-ministro à coluna Radar, da Revista Veja. Ali, Mandetta criticou o fato de ver o presidente ir conta posições recém-acordadas com Mandetta.

Mandetta deu a notícia via Twitter, em uma breve sequência de postagens na qual confirmou a saída, agradeceu o apoio recebido e desejou sorte para seus sucessores –e a população para o que está por vir.

Depois, o ministro seguiu para o Ministério da Saúde, onde foi aplaudido por seus ex-assessores. Ao mesmo tempo, Bolsonaro faria pronunciamento no Palácio do Planalto.

O ex-ministro da Saúde recebeu mensagens de solidariedade, alinhadas também ao estranhamento de uma demissão desse nível em meio à pandemia.

A decisão do presidente também movimentou a classe política. Primo do ex-ministro, o deputado federal Fábio Trad (PSD), manifestou-se:

Outros políticos, de matizes de centro e esquerda, também foram à se manifestar sobre a demissão.

Contudo, não houve apenas apoios nas redes sociais. Internautas também lembraram do passado de Mandetta e viram em seus gestos recentes atos com conotação política.

Também houve aqueles que defendem a decisão de Bolsonaro.

E é claro que, por estarmos no Brasil, essa questão só poderia terminar em memes.

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