Com volta marcada, vereadores de Campo Grande recuam e mantêm sessões remotas

O retorno das sessões presenciais da Câmara Municipal de Campo Grande estava marcado para quinta-feira (1º), mas a maioria dos vereadores se posicionou contra e conseguiu adiar a volta ao plenário, mantendo as reuniões remotas. Durante a sessão desta terça-feira (29), o presidente João Rocha (PSDB) afirmou que a retomada era assunto definido, mas diante […]

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O retorno das sessões presenciais da Câmara Municipal de Campo Grande estava marcado para quinta-feira (1º), mas a maioria dos vereadores se posicionou contra e conseguiu adiar a volta ao plenário, mantendo as reuniões remotas. Durante a sessão desta terça-feira (29), o presidente João Rocha (PSDB) afirmou que a retomada era assunto definido, mas diante da manifestação de alguns vereadores, abriu votação. Foram 13 votos contrários e 10 favoráveis.

Em campanha eleitoral, alguns parlamentares citaram grupo de risco e casos de coronavírus ainda sendo confirmados em Campo Grande. Desde agosto, por causa do avanço da doença na cidade, cada vereador participa da sessão de casa ou de seus escritórios, enquanto integrantes da Mesa Diretora permanecem no prédio, conduzindo os trabalhos.

Delegado Wellington (PSDB) foi um dos primeiros a se posicionar contra a jornada presencial na Câmara Municipal, citando que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul não voltou. Dentre os 29 parlamentares, ele é um dos principais a defender a abertura e manutenção de atividades econômicas, afirmando que todo serviço é essencial.

Dr. Antônio Cruz, do mesmo partido, se posicionou anteriormente em sentido semelhante, quando disse ser a favor do retorno das aulas presenciais em escolas da cidade, por exemplo, e hoje defendeu a restrição presencial na Casa de Leis.

Os vereadores João César Mattogrosso (PSDB) e Dharleng Campos (MDB) se manifestaram pela volta das sessões presenciais, citando que o uso massivo e dependência da tecnologia também prejudicam. Sem internet momentaneamente durante a sessão de hoje, a vereadora perdeu a votação de um veto a um projeto de lei de sua autoria e não pode defender a proposta, tampouco votar contra o veto.

Médico, Dr. Cury (DEM) afirmou que a situação ainda é delicada e exige cuidado já que, mesmo em lugares que tiveram redução, os casos voltaram com certa intensidade. O primeiro-secretário da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlão (PSB), disse que faz parte do grupo de risco e, por isso, preferia manter as sessões de forma remota. Membro da Mesa Diretora, o parlamentar participa da sessão no prédio do Legislativo, contudo, com a maioria em casa, o contato com outras pessoas é menor.

Votaram para permanecerem com a sessão remota: Wellington de Oliveira, Dr. Antônio Cruz, Lívio Viana, do PSDB. Ainda, Fritz (PSD), Chiquinho Telles (PSD), Dr Loester (MDB), Dr. Wilson Sami (MDB), Carlão (PSB), Gilmar da Cruz (Republicanos), Dr. Cury (DEM), Cazuza (PP), Ayrton Araújo (PT) e Willian Maksoud (PTB).

Para retomada da sessão presencial: Cida Amaral, Junior Longo, João César Mattogrosso, do PSDB. Odilon de Oliveira, Otávio Trad e Valdir Gomes, do PSD. Dharlgeng Campos (MDB), Pastor Jeremias (Avante), Vinícius Siqueira (PSL) e Papy (SD). Estavam ausentes na hora da votação Betinho (Republicanos), André Salineiro (Avante), Ademir Santana (PSDB), Eduardo Romero (Rede) e Veterinário Francisco (PSB). João Rocha, por ser presidente, não vota.

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