Com pandemia, políticos de MS acreditam que arrecadação com vaquinha virtual será baixa

Começou na última sexta-feira (15), com a permissão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a arrecadação prévia pelos pré-candidatos, de recursos na modalidade de financiamento coletivo, as conhecidas vaquinhas virtuais. Porém, com a pandemia do coronavírus, os políticos não têm grandes expectativas de conseguir recursos para as eleições deste ano. Pré-candidato à reeleição de ve…

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Começou na última sexta-feira (15), com a permissão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a arrecadação prévia pelos pré-candidatos, de recursos na modalidade de financiamento coletivo, as conhecidas vaquinhas virtuais. Porém, com a pandemia do coronavírus, os políticos não têm grandes expectativas de conseguir recursos para as eleições deste ano.

Pré-candidato à reeleição de vereador em Campo Grande, Vinicius Siqueira (PSL) foi taxativo ao dizer que não tem nem lógica pedir doação para campanha política em meio a pandemia. “O foco neste momento deve ser a saúde das pessoas”. Completou dizendo não estar pensando em eleições. Em 2018, quando concorreu a deputado estadual, Siqueira fez grande campanha para arrecadação de recursos através de vaquinha virtual.

O deputado estadual Pedro Kemp (PT), é pré-candidato a prefeito da Capital e disse não estar pensando nessa modalidade de arrecadação. “Por enquanto não vou utilizar este instrumento. Penso que a prioridade é a pandemia. Muitas pessoas estão passando por dificuldades. Vamos fazer uma pré-campanha modesta, com poucos recursos, e investindo mais nas redes sociais”.

Guto Scarpanti (Novo) também é pré-candidato a prefeito de Campo Grande e ele já fez a inscrição em dois sites homologados pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). “O Novo não usa recursos do Fundo Eleitoral e nem Partidário. A única forma de arrecadação é de doação por meio de vaquinha virtual”.

Segundo o pré-candidato, com a pandemia, a expectativa é mais baixa, mas ele não perde a esperança. No momento certo as pessoas vão contribuir, assim que passar um pouco essa crise, a arrecadação pode ser melhor”.

O vereador de Campo Grande, pastor Jeremias Flores (Avante) e pré-candidato à reeleição, afirmou nunca ter usado a ferramenta antes. “É algo legal e moral, nunca fiz, mas traz um ânimo dentro da realidade, pois a pandemia tem trazido perdas de um modo geral”.

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