Com déficit de R$ 8 milhões, Cândido Mariano ganha ‘fôlego’ com repasse de emendas
Solenidade na tarde desta sexta-feira (07) oficializa os repasses de R$ 2,5 milhões em emendas parlamentares destinadas à Maternidade Cândido Mariano, em Campo Grande. Os recursos devem dar ‘fôlego’ ao hospital, que vem enfrentando uma série de problemas que chegaram a prejudicar os atendimentos em dezembro do ano passado. “O déficit orçamentário da maternidade previsto […]
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Solenidade na tarde desta sexta-feira (07) oficializa os repasses de R$ 2,5 milhões em emendas parlamentares destinadas à Maternidade Cândido Mariano, em Campo Grande. Os recursos devem dar ‘fôlego’ ao hospital, que vem enfrentando uma série de problemas que chegaram a prejudicar os atendimentos em dezembro do ano passado.
“O déficit orçamentário da maternidade previsto para este ano é de R$ 8,3 milhões. Então esses R$ 2,5 milhões vão ser utilizados dentro da operação do hospital, para compra de medicamento, pagamento de fornecedores, etc. E, mesmo assim, a instituição vai amargar num déficit. Então isso vem como um novo aporte para dar um fôlego, para a gente fazer esse enfrentamento desse déficit neste ano”, adiantou o diretor executivo da maternidade, Paulo César Chagas.
Dentre os recursos recebidos, R$ 1,5 milhão foram destinados pelo senador Nelsinho Trad; R$ 500 mil pela senadora Soraya Thronicke (PSL); R$ 400 mil pelo deputado federal Luiz Ovando (PSL) e R$ 195 mil em recursos que o Ministério dividiu entre vários hospitais do Brasil. Também há previsão de outros R$ 500 mil em emendas do ex-senador Waldemir Moka (MDB), que devem ser liberados nos próximos meses.
Secretário municipal de Saúde, José Mauro ressaltou a importância do evento para homenagear parlamentares que destinaram emendas ‘no momento em que o hospital estava precisando desse recurso’. Ele lembrou que a gestão organizou a documentação necessária no trâmite administrativo e as quatro emendas já foram repassadas, com os recursos na conta do hospital desde a quinta-feira (6).
Dificuldades
Em dezembro do ano passado, médicos da maternidade anunciaram paralisação de atendimentos espontâneos por estarem há dois meses sem salários e passaram a atender somente urgências e emergências. Na ocasião, denunciaram via sindicato que o problema era recorrente. A situação foi normalizada somente após a promessa que os pagamentos seriam retomados.
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