Câmara de Campo Grande entra em recesso e pode voltar em agosto com sessões remotas

A Câmara de Campo Grande entra em recesso parlamentar em 16 de agosto (próxima quinta-feira), quando está marcada a última sessão do semestre. Segundo o presidente João Rocha (PSDB), uma plataforma está sendo preparada para que reuniões e sessões possam ser feitas de forma remota, sem a presença na Casa de Leis, se for necessário. […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Câmara de Campo Grande entra em recesso parlamentar em 16 de agosto (próxima quinta-feira), quando está marcada a última sessão do semestre. Segundo o presidente João Rocha (PSDB), uma plataforma está sendo preparada para que reuniões e sessões possam ser feitas de forma remota, sem a presença na Casa de Leis, se for necessário.

Desde março, quando a pandemia de coronavírus chegou definitivamente em Campo Grande, a Câmara suspendeu presença da população e da imprensa no plenário, deixando a movimentação no prédio restrita aos vereadores e servidores, exceto os considerados do grupo de risco. A medida foi adotada para evitar aglomeração.

A ferramenta que o Executivo municipal avalia usar durante o recesso pode, ainda, servir para que, como a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul faz desde o início, promover sessões ordinárias com cada vereador em suas casas e não mais no prédio.

A possibilidade é aventada diante do aumento de casos de coronavírus em Campo Grande e o esgotamento da rede hospitalar. Ainda de acordo com o presidente, a expectativa é que até 3 de agosto, quando o recesso parlamentar acabar, a situação esteja controlada para que a Casa de Leis volte ao expediente normal. A primeira reunião do segundo semestre está prevista em 4 de agosto.

Segundo boletim mais recente da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), divulgado na quinta-feira (9), a Capital tem 3.984 casos confirmados e 29 óbitos em decorrência da doença. A Prefeitura de Campo Grande voltou a apertar as restrições, a exemplo do toque de recolher começando às 20 horas e diminuição do número de pessoas permitidas em comércios, academias, igrejas.

Conteúdos relacionados

beto avelar reforma
O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)