Foi aprovado nesta quinta-feira (21), o projeto de lei que destina pelo menos 10% das vagas dos cursos de graduação da (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) para candidatos sul-mato-grossenses. O projeto de autoria do presidente da (Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Paulo Corrêa (PSDB), foi aprovado em 1ª votação por unanimidade.

De acordo com o presidente da Alems, a proposta tem como objetivo profissionais formados pela UEMS que permaneçam em MS. “E exerçam aqui as suas atividades, beneficiando, assim, a população sul-mato-grossense nas mais diversas áreas”, explica.

O projeto estabelece que a instituição deve destinar 10% ‘das vagas nos cursos de graduação para candidatos que comprovarem residência estabelecida no Estado por, no mínimo, 10 anos ininterruptos. O tempo de moradia deve ser contado “em período imediatamente anterior à inscrição no processo seletivo”.

A autenticidade dos documentos comprobatórios ficará por responsabilidade da instituição de ensino superior. A proposta ainda será analisada em 2ª votação, antes de ser encaminhada para sanção do governador (PSDB).

Para o o deputado Renato Câmara (MDB),  “os cursos mais concorridos, como o de medicina, sua grande maioria (dos aprovados) vem de outros estados, se formam aqui e retornam para Estado de origem”. O deputado considera que grande parte dos estudantes de MS almejam entrar em universidade pública e afirma que com a aprovação do projeto os “sul-mato-grossenses podem fazer curso de medicina aqui e contribuir de forma mais efetiva para o Estado”.

A UEMS atualmente conta com 15 unidades universitárias em todo território de MS e 10 polos de educação à distância. Na universidade são oferecidos mais de 160 cursos entre graduação, mestrado, doutorado e especialização e que atendem mais de 8,5 mil alunos.