O partido do governador , o , confirmou na tarde desta quinta-feira (10) que não terá nenhum candidato na disputa à prefeitura de e tudo indica que não haverá composição de vice na chapa de Marquinhos Trad (PSD), a quem o partido declarou apoio. Com isso, a legenda terá apenas candidatos a vereador no pleito deste ano na Capital.

Sem rumo e com alas em caminhos opostos, a direção do partido precisou emitir uma nota nesta tarde para confirmar que irá apoiar o prefeito Marquinhos Trad na disputa à reeleição, como antecipou o Jornal Midiamax.

Em reunião no fim da manhã, os tucanos definiram que apoiariam o prefeito independente se a cadeira de vice ficasse com João Rocha, que hoje é vereador e presidente da Câmara Municipal. O partido entende que o apoio a Marquinhos é uma resposta às ações do prefeito na campanha de reeleição de Azambuja, em 2018.

Pouco depois da reunião, a deputada federal Rose Modesto, que ocupa ala oposta a da direção do partido, emitiu nota informando à direção da sigla que queria se lançar à prefeitura da Capital. A deputada pediu que se não houvesse aprovação do nome dela para a disputa, que ela ficasse “liberada” de apoiar qualquer candidatura.

Não demorou para que o PSDB reagisse e a cúpula do partido emitiu uma nota, desta vez assinada pelo presidente do diretório-municipal, João César Mattogrosso, e o presidente estadual, Sergio de Paula, confirmando que a legenda irá apoiar Marquinhos Trad na reeleição.

“Temos convicção que esse é o melhor caminho para continuarmos avançando nas ações conjuntas que estão transformando nossa Capital”, completou o partido.

Tucanos em MS

Apesar de estar no comando de Mato Grosso do Sul pelo segundo mandato, o PSDB nunca assumiu a prefeitura de Campo Grande. A sigla tenta, nos últimos embates eleitorais, conquistar prefeitura da Capital, mas sem sucesso. Nas últimas eleições, em 2016, o partido foi para o segundo turno na disputa entre Marquinhos Trad e Rose Modesto, que saiu derrotada.

Atualmente, a sigla tem a maior bancada da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, com cinco deputados e também a maior da Câmara de Vereadores de Campo Grande, com oito nomes, mas o cenário que vem se desenhando desde a reeleição de Reinaldo Azambuja em razão de investigações por corrupção promete mudanças na hegemonia do PSDB nas casas legislativas.