‘Aglomerar para pedir fechamento do Congresso é o pior dos mundos’, diz Mandetta sobre Bolsonaro
O ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta DEM), criticou atos contra fechamento do Congresso no domingo: “pior dos mundos
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O ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, criticou as manifestações pelo fechamento do Congresso Nacional, que ocorreram em diversas cidades brasileiras na tarde do último domingo (19).
Ao Jornal Midiamax, Mandetta criticou as manifestações. “Elas não deveriam ter ocorrido, principalmente pelo motivo. Aglomerar não colabora em nada. E aglomerar para pedir fechamento do Congresso é o pior dos mundos”, declarou o ex-ministro.
Nesta segunda-feira (20), Mandetta esteve no Gabinete da Esplanada, em Campo Grande, onde encontrou seu primo e prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD). Nesta tarde, segundo afirmou à reportagem, ele segue para a fazenda da família. “Vou ver meu pai, minha mãe e meus netos na fazenda”, relatou.
Mandetta evitou comentar o sentimento de alerta que emergiu após o discurso do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) durante o ato que presenciou, em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília (DF), no domingo.
“Muito difícil. Você faz parte de um movimento em um dia e no outro renega. Vamos ficar com o de hoje. Vamos lamentar o de ontem e ficar com o de hoje”, concluiu.
Fechamento do Congresso
A tarde do último domingo (19) foi marcada por atos que ocorreram em diferentes cidades, com carreatas e concentrações nas regiões dos quartéis, com manifestações contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Davi Alcolumbre (DEM) – correligionário de Mandetta.
Nas manifestações, além de ataques e pedido de fechamento do Congresso, foi orquestrado pedido que violam a Constituição, como o da restituição do AI-5 (o Ato Institucional 5, que levou ao fechamento do Congresso Nacional e limitações dos direitos individuais).
O ato foi visto como uma manifestação contra órgãos e políticos que estariam “atrapalhando” a gestão de Bolsonaro, e gerou reações. Ministro do STF e próximo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luiz Roberto Barroso disse ser “assustador” o fato de pessoas defenderem o retorno de uma ditadura. (Com agências)
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