Líderes de partidos com candidatos a prefeito de avaliam que o adiamento das eleições, provocadas pela de coronavírus, estende também o anúncio de alianças, mesmo que, nos bastidores, a movimentação esteja intensa.

“Adiando, os partidos têm mais tempo para se organizarem. Mas não deixam de existir as conversas nos bastidores. Essa pandemia, em relação ao nosso partido, está fazendo com que a gente fale pouco disso. O foco principal, nesse momento, pensar em salvar vidas”, disse o líder do prefeito (PSD), na Câmara Municipal de Campo, vereador Chiquinho Telles (PSD).
Ainda segundo o parlamentar, os presidentes municipal e estadual estão em conversa constante para montar chapas e ‘preparando o time’ para as eleições.
Do MDB, partido que tem o Márcio Fernandes como pré candidato ao Paço Municipal da Capital, a vereadora concorda que o adiamento do pleito eleitoral, inevitavelmente, fará com que o processo de alianças demore também a ser anunciado. “Penso que sim, esse anúncio sempre foi um dos últimos”.
A divulgação antecipada, analisa o vereador (PT), pode interferir nas candidaturas, por isso sempre a expectativa de dizer quem são os aliados mais para frente. A legenda tem, em Campo Grande, a pré candidatura de Pedro Kemp, deputado estadual.
O parlamentar afirma que o PT mantém diálogo com PSOL e PC do B. “Vamos até o fim tentar uma conjuntura. Se não der, paciência, vamos de chapa pura, temos nomes competentes para uma vice prefeitura “.
Desde março, a pandemia de coronavírus adiou reuniões presenciais e conversas mais explícitas sobre as eleições. A maioria, quando indagada, adora cautela para comentar a respeito do pleito eleitoral, dizendo que o foco é administrar as crises causadas pela doença.
Das três legendas citadas, ainda não se sabe oficialmente quais partidos vão caminhar juntos, quem serão os candidatos a vices, apesar das especulações.