Vereador diz que obedeceu regimento e foi escolha da maioria na Câmara de Miranda
Mesmo sendo eleito pela maioria dos colegas, o vereador André Vedovato (PRP) perdeu o posto de presidente da Câmara Municipal de Miranda por decisão da Justiça, que determinou que o cargo fique com Adilson Antonio (PSL), até então vice-presidente. O imbróglio ocorre após a eleição suplementar para prefeito. O antigo presidente da Casa, Edson de […]
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Mesmo sendo eleito pela maioria dos colegas, o vereador André Vedovato (PRP) perdeu o posto de presidente da Câmara Municipal de Miranda por decisão da Justiça, que determinou que o cargo fique com Adilson Antonio (PSL), até então vice-presidente. O imbróglio ocorre após a eleição suplementar para prefeito.
O antigo presidente da Casa, Edson de Moraes (Patri), foi eleito prefeito da cidade e deixou a cadeira vaga para outro vereador. Adilson a assumiu de forma interina e, depois de disputa com os demais vereadores, acabou sendo destituído da presidência, a qual no dia 21 deste mês foi eleito André.
Porém, Adilson entrou na Justiça contra a situação, conseguindo retornar ao posto via judicial. “Em nossa Câmara a eleição é realizada por cargos, sem formação de chapa. O regimento diz isso e tornou vago o cargo de presidente, conforme o artigo 31. Na sessão subsequente teria de haver novas eleições para o cargo”, conta Vedovato.
O vereador ainda diz que Adilson se negou a realizar as novas eleições, mas o plenário foi soberado e decidiu por maioria realizar o pleito mesmo assim, destituindo o então presidente interino da função exercida até então.
“Tinham 10 vereadores. O Adilson tentou encerrar a sessão e foi embora com o primeiro secretário. Mas tinha quórum ainda, então foi reaberto e feita a eleição. Fui o único a protocolar intenção de concorrer, então fui eleito com seis votos. Os outros dois vereadores se abstiveram, mas assinaram a ata”, revela.
Em decisão proferida nesta terça-feira (29), o desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte concedeu liminar ao agravo de instrumento ingressado por Adilson e tornou sem efeito a sessão do dia 21 de outubro que o destituiu, determinando seu imediato retorno à presidência da Câmara até o julgamento do recurso.
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