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Mato Grosso do Sul está no cronograma para deixar de receber a vacina em 2021

O vereador de Chicão Vianna (Solidariedade) fez um requerimento solicitando que fosse antecipado para o biênio 2019/2020 suspensão da campanha de vacinação dos rebanhos bovino e bubalino contra a para que Corumbá obtenha o reconhecimento da OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal) como área livre da doença sem vacinação.

O documento foi encaminhado a ministra da Agricultura Tereza Cristina, com cópia para os secretários de Governo Eduardo Riedel e da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) Jaime Verruck, e ao diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiochetta.

No requerimento o vereador argumenta que o Paraná, que integra o bloco V no PNEFA (Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa), o mesmo de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, conseguiu antecipar para 2019 a data, enquanto o restante dos estados tem previsão para retirada da vacina a partir de 2021, conferindo o status como livre de aftosa.

Ainda de acordo com o vereador, no caso do Paraná, a antecipação representará inúmeros benefícios. Conforme estudos técnicos, a carne suína exportada, por exemplo, dobrará das atuais 107 mil toneladas para 200 mil toneladas por ano. As carnes bovinas e ovinas terão o incremento de no mínimo 60%, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná.

Finalizada a campanha de vacinação no Paraná, serão fechadas as fronteiras interestaduais com São Paulo e Mato Grosso do Sul, impedindo a entrada de animais vacinados para o território paranaense. O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) deverá editar uma Instrução Normativa impedindo o trânsito de cargas vivas para aquele estado. (Com assessoria)