Analisar a reforma partindo de como cada setor, ou categoria, de trabalhador impacta diretamente no tão propagado déficit da previdência, é isso que defende o deputado federal (PT).

“Nossa sociedade está envelhecendo e realmente precisamos de mudanças na Previdência. O debate é: quais mudanças? Mudanças para quem? Se for para todos os setores serem atingidos proporcionalmente ao peso que possuem no déficit (militares, servidores públicos, trabalhadores de carteira assinada, trabalhadores rurais), acho que vale o debate e a análise”, afirmou Vander.

O deputado não quis comentar o vazamento de partes de um provável projeto da reforma, a ser encaminhado ao Congresso pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).

“Como é um projeto que vazou e não foi confirmado pelo governo, acho complicado opinar em cima do que pode ser um boato. O que posso dizer é que sigo contrário aos projetos de que foram oficialmente apresentados até hoje”, frisou o petista.

Além da unificação da idade mínima para homens e mulheres em 65 anos, o trecho que vazou também prevê um mínimo de 20 anos de contribuição para o trabalhador receber 60% da aposentadoria chegando, de forma escalonada, até o limite de 40 anos, para o recebimento de 100%.

“Enquanto os mais penalizados forem os trabalhadores assalariados e a parcela mais pobre da população, como são os projetos atuais, aí não tem como, dificilmente vou apoiar uma reforma assim”, finalizou Vander Loubet.