Presidente da Comissão de Transporte e Trânsito, o vereador Junior Longo (PSB) explicou nesta terça-feira (9) durante a sessão na Câmara Municipal que é preciso que os usuários do estejam presentes na , que acontece na próxima segunda-feira (15), às 9h e na própria Câmara Municipal, para pressionar por mudanças.

“A gente quer muito ouvir a população. Na última vez, não tinha muita gente não para ajudar na nossa cobrança. Se tem alguém que nos ajude a cobrar, a dar essa voz, nos ajude aqui na audiência, porque são os usuários que precisam mostrar de fato o que eles precisam de melhorias para o transporte público”.

Há cerca de um ano, a Câmara realizou audiência pública sobre o mesmo assunto. O vereador explica que o encontro surtiu efeitos, apesar da pouca presença de usuários. “A gente começou uma cobrança que foi até a Prefeitura. A Prefeitura começou, através da , fazer uma fiscalização, fazer uma cobrança que gerou esse imbróglio que está aí e chegou até a multar para que eles cumpram o contrato”, disse.

Longo, que também é empresário, diz acreditar que as pessoas não comparecem a atos da administração pública por não acreditar nas mudanças, mas pontua que elas são demoradas e graduais. “Na iniciativa privada a gente é muito mais rápido. Na pública você tem todo uma engrenagem e burocracia. Não é tão fácil você simplesmente ir ao consórcio e pedir uma rota nova”.

Audiência

No ano passado, a audiência contou com a participação da Agereg, Agetran, sindicatos de usuários, MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), Consórcio Guaicurus e do prefeito.

Na ocasião, Gabriel Santos da Silva, do Movimento Ligados ao Transporte, disse que o Consórcio não cumpre o contrato. “São cinco anos de página monitorando o Consórcio Guaicurus. Os cortes vêm acontecendo na cidade inteira. Em março tinha mais de 30 cortes em linha. Eles alegam que os cortes são feitos por falta de passageiros e os ônibus estão superlotados.  De 574 ônibus só 270 rodam até 17h. Como o consórcio não cumpre a ordem da Agetran?  Não entendemos qual a prioridade da Agetran e do Consórcio com a cidade. Estamos em 2018 e tem linha de trajeto feito em 1990. A trava é a diretoria da Agetran que não cria, que não quer uma mudança. Qual o critério? É muita coisa malfeita na cidade que é básico de resolver. O transporte tem que atender todo mundo. Temos o pior ônibus do país. Ouvi dizer que nossos ônibus estão chiques e modernos. Eles não circulam ficam parados no terminal e quando circulam não ligam o ar porque é determinado pela empresa para não gastar gasolina. No fim de semana não tem nem 200 circulando. Hoje tem mais corte ainda. Como vamos aumentar a tarifa se boa parte da frota deixou de circular?”, questionou.