Depois de renunciar à candidatura à presidência do Senado em prol de (DEM), (MDB-MS) é cotada para assumir o Ministério da Integração Nacional no governo de Jair Bolsonaro (PSL). A renúncia dela teria sido vista com bons olhos pelo Planalto, que deu sinais de preferir um nome do MDB para pasta.

A negociação do governo para indicação de políticos que possam ocupar a Integração e o Ministério das Cidades, recriados nesta semana com a extinção do Ministério do Desenvolvimento Regional, provocou alvoroço no Congresso.

A indicação deve ficar à critério de Alcolumbre e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, seu correligionário. Desde que o governo sinalizou a preferência por nomes do MDB, ambos teriam sido procurados por diversos parlamentares, deixando a disputa acirrada.

Nos bastidores, há uma ala do MDB que articula a indicação de Simone Tebet. O nome dela ganhou força após ter retirado sua candidatura à presidência da Casa para apoiar Davi Alcolumbre, adversário, na ocasião de (MDB-AL). Esse gesto teria ganhando a simpatia do governo.

Apesar da inclinação, outra ala do partido quer emplacar o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Bezerra já ocupou a pasta no primeiro mandato de Dilma Roussef (PT), de 2011 a 2013, e é relator da medida provisória sobre a reforma administrativa.

Outro nome ventilado é o de Romero Jucá (MDB-RO). Ele tem negado interesse na vaga, mas teria objetivo de obter foro privilegiado, já que é um dos alvos da Operação Lava Jato. Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou, no entanto, que o governo quer manter o atual ministro do Desenvolvimento, Gustavo Canuto (sem partido), na tentativa de evitar maiores desgastes.