Para a senadora Simone Tebet (MDB) o “se acovardou” ao decidir que votaria pela mudança do (Conselho de Controle de Atividades Financeira) da pasta do ministro para o Ministério da Economia. A votação ocorreu na terça-feira (28), no Senado Federal e a maioria decidiu que o Conselho iria para o comando do ministro Paulo Guedes.

“O governo tem 5 meses e não dá conta de aprovar uma Medida Provisória simples que mexe na estrutura dos ministérios? O Governo se acovardou nisso. Entendo que foi uma estratégia, mas como não sou da base do Governo, nem da oposição, votei de acordo com a minha consciência”, declarou a senadora sul-mato-grossense, que votou pela permanência do Conselho com o ministro Moro.

De acordo com a senadora, vários fatores a levaram ao seu voto, como os propostos que ocorreram no último fim de semana. “Havia me comprometido, havia votado nesse sentido na comissão. E nada foi mostrado de diferente que pudesse mudar meu voto. Problema do governo se ia ter voto ou não na Câmara, não era nosso mérito”.

A votação de terça-feira foi em relação a MP 870, que diminuía de 29 para 22 o número de ministério do Governo. A medida também previa o Coaf no Ministério da Justiça, mas esse ponto foi rejeitado pelos parlamentares.

A ida do Coaf ao Ministério da Justiça foi um acerto entre Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro (PSL) desde que o ex-juiz entrou para o Governo Federal. O que não foi aceito pelo Congresso Nacional.

Na visão de Moro o Coaf deveria se juntar ao seu ministério por ter função de prevenir e combater à lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.