Administrativos da educação farão greve na segunda se reajuste zero se confirmar
Os servidores administrativos da educação do Governo do Estado prometem entrar em greve na segunda-feira (20) caso a administração estadual mantenha a postura de reajuste zero para este ano. De acordo com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, já foi aprovado em assembleia que caso […]
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Os servidores administrativos da educação do Governo do Estado prometem entrar em greve na segunda-feira (20) caso a administração estadual mantenha a postura de reajuste zero para este ano.
De acordo com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, já foi aprovado em assembleia que caso o governo não conceda reajuste para a categoria, eles decidiram por entrar em greve.
“Se o governo insistir em reajuste zero e no corte do abono, os administrativos param a partir de segunda. Os professores não pararão porque há uma lei em vigor que determina o reajuste até 2021. Mas acho difícil, depois de três dias sem limpeza na escola, sem merenda, que ainda haja aula”, afirmou o sindicalista ao ser perguntado se a paralisação afetaria o ano letivo.
Segundo a Fetems, hoje o salário base de um servidor administrativo do governo é de R$ 854, mais o abono de R$ 200. Os servidores pedem a incorporação do abono no salário e uma política de reajustes. “Não podemos mais ter um salário abaixo do salário mínimo”.
Nesta quarta-feira (15) os funcionários da educação pararam contra os cortes na pasta prometida pelo Governo Federal. Em Campo Grande, os servidores também se manifestaram em frente a SES (Secretaria de Estado de Educação) contra os baixos salários e por reajuste.
O presidente da Fetems afirmou que espera que a manifestação tenha mostrado ao governo o desejo da categoria. “O governo tem que entender o clamor dos servidores. [Dar o reajuste] é o mínimo de prudência que eles poderiam ter”.
Sobre a explicação do secretário de Administração, Roberto Hashioka, de que o aumento poderia afetar ainda mais o limite prudencial do Estado, Jaime alfineta. “Para corrupção na educação eles tem dinheiro?”.
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