O senador (PSD) justificou nesta quarta-feira (29) sua decisão de votar para que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeira) ficasse no , em detrimento ao , depois de sinalizar que faria o contrário. Segundo o parlamentar, a decisão foi tomada para evitar que essa pauta tivesse que retornar para a Câmara dos Deputados, retardando, assim, seu encerramento.

“Com a mudança que a Câmara fez, se nós voltássemos o Coaf para a Justiça, o projeto iria de volta para a Câmara dos Deputados e correia o risco de não ser aprovado a tempo e voltar todos os ministérios, ou seja, a emenda ia ficar pior que o soneto”, declarou o senador em entrevista de rádio.

Segundo o parlamentar, que durante a tramitação nas comissões havia votado pela retirada do Conselho de Sérgio Moro, o ministro havia o convencido a mudar de ideia. Porém, após a mudança feita pela Câmara, o senador avaliou que o melhor seria concorda com o texto da outra Casa.

“Corria-se o risco de, na prática, caducar essa Medida Provisória 870, que prevê a reforma administrativa, o enxugamento da máquina pública, que a gente defendeu tanto, ou seja, menos recurso para a União e mais recursos para as cidades e para os Estados”, afirmou.

A votação de terça-feira foi em relação a MP 870, que diminuía de 29 para 22 o número de ministério do Governo. A medida também previa o Coaf no Ministério da Justiça, mas esse ponto foi rejeitado pelos parlamentares.

A ida do Coaf ao Ministério da Justiça foi um acerto entre Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro () desde que o ex-juiz entrou para o . O que não foi aceito pelo Congresso Nacional.

Na visão de Moro, o Coaf deveria se juntar ao seu ministério por ter função de prevenir e combater à lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.