Às vésperas da manifestação convocada pelo Sinpol-MS (Sindicato dos policiais civis de Mato Grosso do Sul) por conta do e não incorporação do abono salarial, anunciados na semana passada, o governador (PSDB) já fala em estudar medidas contra a paralisação da categoria, marcada para a próxima sexta-feira (31).

Apesar de ponderar que as categorias têm direito à livre manifestação, o tucano afirma que eventual paralisação impactaria a sociedade como um todo. “Eu vejo que não tem ambiente [para manifestação] num estado que paga em dia, cumpre suas obrigações e fez aumento significativo desde 2015”, declarou durante agenda pública nesta segunda-feira (27).

“Cada categoria responde por ela, e se entender que devam fazer , vamos ver quais medidas podemos tomar, porque isso impacta a sociedade como um todo”, avisa. A categoria tem ‘panfletaço’ marcado para hoje em frente à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do centro.

Os quatro pontos-chave da reinvindicação são o equacionamento da defasagem salarial, incorporação do abono nominal, correção da inflação no período, além da publicação da promoção dos policiais civil. “Queremos resolver problemas que vem se arrestando há quatro anos. Nós queremos discutir e como não conseguimos vamos mostrar nossa indignação”, disse o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.

Um dia antes da paralisação, no entanto, a categoria será recebida pelo titular da Segov (Secretaria de Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Riedel, na SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização).