O Governo de Mato Grosso do Sul busca formas de manter o abono salarial, no valor de R$ 200, a algumas categorias do funcionalismo estadual e possibilidades para conceder , segundo (PSDB). No entanto, ele diz que estar acima do limite prudencial dificulta tornar isso viável.

“Às vezes, as pessoas acham que o governo não quer [dar reajuste]. O problema é que estamos no limite prudencial. Isso impacta uma série de prejuízos ao Estado, e até os próprios servidores”, afirmou o governador. “Então, nós estamos buscando meios para que a gente possa, se possível, restabelecer o abono àqueles que perderam agora, porque a lei findou, e discutir a possibilidade [de reajuste]”.

De acordo com o chefe do Executivo estadual, uma das formas de conseguir um alívio financeiro e atender a demanda de seus funcionários seria através do que ele chama de “reformas estruturantes”, como a Previdência, e tiver incremento de receita federal, como através da Lei Kandir e de repasses por meio de cessão onerosa.

“Não é uma questão de não querer, nós queremos, o problema é não poder fazer, porque o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal ele é claro”, alega Reinaldo. Segundo a LRF, caso não consiga arcar com as despesas pessoais, o governador pode responder por improbidade administrativa.

Atualmente, o secretário de Governo, Eduardo Riedel, e o de Administração, Roberto Hashioka, estão verificando opções para apresentar à comissão da Assembleia Legislativa criada para intermediar os debates com os servidores.

“Vamos levar algumas propostas para que a gente possa diminuir o impacto daqueles que perderam o abono e que muitas vezes ficaram sem essa receita no seu vencimento”, explica Reinaldo.