PV diz já ter 30 pré-candidatos a vereador e Bluma para a prefeitura da Capital

Vários partidos, entre grandes e pequenos, já iniciaram os preparativos para as eleições de 2020. Em Campo Grande, o PV afirma já ter 30 pré-candidatos a vereador, em chapa que deverá ser encabeçada pelo presidente regional da sigla, Marcelo Bluma, que já se coloca como pré-candidato a prefeito. Já acostumado com a montagem de chapas […]

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Marcelo Bluma foi candidato a prefeito da Capital nas últimas eleições. Foto. Arquivo
Marcelo Bluma foi candidato a prefeito da Capital nas últimas eleições. Foto. Arquivo

Vários partidos, entre grandes e pequenos, já iniciaram os preparativos para as eleições de 2020. Em Campo Grande, o PV afirma já ter 30 pré-candidatos a vereador, em chapa que deverá ser encabeçada pelo presidente regional da sigla, Marcelo Bluma, que já se coloca como pré-candidato a prefeito.

Já acostumado com a montagem de chapas puras, ou seja, sem coligações, Bluma crê que o Partido Verde não vai encontrar dificuldades em se adaptar as novas regras eleitorais. A intenção é montar chapa completa, com 43 candidatos.

“Na regra antiga a legenda que montava própria chapa tinha que preparar os candidatos sozinho, e isso vai criando nas pessoas uma imagem do partido. Hoje, para ter ideia, nossa chapa está praticamente montada, bem estruturada, com pessoas que disputaram a outra eleição. Criamos essa cultura e o PV ficou mais conhecido”, avalia Bluma.

O pré-candidato, que já foi vereador e candidato ao Executivo em outras oportunidades, ainda diz que o partido deve fechar tudo por volta de fevereiro ou março, e que pretende eleger até dois vereadores em Campo Grande.

“A partir do começo do ano, vamos sentar e construir o programa para apresentar aos cidadãos de Campo Grande, embora já tenhamos o programa básico, que é o mesmo da última eleição, mas temos ainda que incorporar elementos que envolvem sustentabilidade, problemas estruturais, de mobilidade urbana”, revela.

Planos para interior

Para as cidades do interior, Bluma também diz que, hoje, a orientação é para os diretórios buscarem lançar seus próprios prefeitos, mas faz ressalvas. “Sabemos que em muitos não será possível, pois precisa de um nome que organize, prepare campanha, tenha a mínima independência e condições estruturais”.

O líder verde diz que visitas semanais são realizadas pelo diretório regional e sabe das dificuldades das cidades menores. “Onde não for possível ter prefeito, que tenhamos pelo menos o vice. Se não for possível também, então que apoie alguém. Nossa estratégia é lançar o maior número de candidatos possíveis”, conclui.

Após eleger 14 vereadores nas eleições de 2016, o PV também quer aumentar o número de eleitos em 2020, mas o total de pré-candidatos no Estado ainda não foi definido, devido a uma “flutuação” causada por nomes que mudam de partido na véspera do pleito.

“Vai ser difícil para os partidos que não tem essa cultura de chapa própria, pois não é fácil montar chapa. As pessoas não querem entrar em partidos que já tem um vereador eleito. No caso do PV, nossas chapas são muito parelhas e quem fizer o melhor dever de casa, tem mais chances de se eleger”, opina Marcelo Bluma.

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