Proposto pelo governo do Estado, o projeto que quer criar regras para eleições em escolas, excluindo escolas indígenas e de tempo integral, foi aprovado em primeira votação pelos deputados na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (11). Apenas o deputado (PT) foi contra a proposta.

“O governo quer voltar ao tempo em que diretor tinha cargo político. Vai usar isso nas eleições. Ano que vem só vai ter diretor do e do DEM”, apontou. Kemp observou que a proposta de (PSDB) é ter 100% das escolas da rede estadual em tempo integral.

Com isso, o projeto deixaria aberto o caminho para o retorno das indicações aos cargos. Entre as escolas com a mudança estão as de tempo integral, confessionais, conveniadas, indígenas, cívico-militares, as que oferecem educação para pessoas privadas de liberdade, os centros de educação infantil, os centros de educação profissional, os centros de EJA (Educação de Jovens e Adultos) e centros de formação de docentes e de apoio educacional.

Nestes casos, o diretor deve ser indicado pela SED (Secretaria de Estado de Educação). Outra mudança é que os professores convocados não podem votar ou serem votados.

O deputado petista afirma que a justificativa do Governo para que não haja eleições nas escolas integrais é de que estas unidades têm um regime diferente. Entretanto, ele acredita que isso pode abrir espaço para que os cargos nas escolas sejam ocupados por cabos eleitorais.