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Política

Prodes: Empresas prometeram 3,1 mil empregos e geraram 1,5 mil, admite secretário

O secretário Herbert Assunção, da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Agronegócio) admitiu durante a audiência pública nesta sexta-feira (12) que discutiu o Prodes (Programa para Incentivos ao Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande) que as empresas prometeram 3.131 empregos ao receberem os benefícios, mas teriam entregado...
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O secretário Herbert Assunção, da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Agronegócio) admitiu durante a audiência pública nesta sexta-feira (12) que discutiu o Prodes (Programa para Incentivos ao Desenvolvimento Econômico e Social de ) que as empresas prometeram 3.131 empregos ao receberem os benefícios, mas teriam entregado apenas 1,5 mil.

Assunção afirmou que são pouco mais de 220 empresas que têm o benefício na Capital atualmente. “As empresas justificam esse número menor em razão da crise, então elas pedem aumento do prazo para poder oferecer os empregos. Recentemente a Câmara aprovou que o prazo aumente de quatro para seis anos”, disse.

O secretário afirma que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) montou uma comissão para estudar a alteração do Prodes e que as análises são feitas pela Procuradoria-Geral do Município. “Parar de votar talvez não seja a solução, porque afetaria muito o desenvolvimento da cidade”, analisa.

Votação

Os vereadores de Campo Grande concordaram nesta sexta-feira (12) em audiência pública para discutir o Prodes (Programa para Incentivos ao Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande) em não votar mais nenhum projeto do Executivo antes da mudança na lei.

Segundo a vereadora Dharleng Campos (PP), presidente da Comissão de Indústria, Comércio, Agricultura e Turismo, os benefícios concedidos pelo município têm sido maiores do que as contrapartidas apresentadas pelas empresas.

“Tem empresas que geram três, quatro empregos e ganham doação do terreno, desconto no IPTU, isenção do ISS. Então as comissões de Constituição, Justiça e Redação e a de Finanças, além da nossa, que avaliam esses projetos, não vão mais conceder nenhum parecer enquanto essas regras não mudarem”, disse.

O vereador Eduardo Romero (Rede) afirmou que este é um sentimento compartilhado pelos vereadores. “Todos querem mudança nas regras. Só vamos considerar novos projetos a partir de uma nova legislação”.

A revisão já vem sendo tema frequente de debates e solicitações dos vereadores quando projetos, de autoria do Executivo, para doação de imóveis públicos e redução ou isenção de tributos às empresas são votados.

A audiência discute mudanças consideradas necessárias para evitar brechas ou discrepâncias na legislação. A necessidade de avaliação dos imóveis doados e especificação sobre empregos gerados foi um dos pontos debatidos na audiência.

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