Pular para o conteúdo
Política

Precisa ouvir os dois lados, dizem deputados estaduais sobre Cota Zero

É preciso ouvir os dois lados. Essa é a fala dos deputados estaduais sobre o decreto Cota Zero, previsto para entrar em vigor em 2020. Cerca de 200 manifestantes pescadores e comerciantes que sobrevivem da pesca, estão a caminho da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) na manhã desta terça-feira (11), para conversarem […]
Arquivo -
Deputado Rinaldo Modesto leu moção de pesar na sessão desta quarta-feira (11). (Luciana Nassar
Deputado Rinaldo Modesto leu moção de pesar na sessão desta quarta-feira (11). (Luciana Nassar

É preciso ouvir os dois lados. Essa é a fala dos deputados estaduais sobre o decreto Cota Zero, previsto para entrar em vigor em 2020. Cerca de 200 manifestantes pescadores e comerciantes que sobrevivem da , estão a caminho da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) na manhã desta terça-feira (11), para conversarem com os deputados estaduais sobre o decreto do governo.

A medida limita a quantidade de pescado para pescadores amadores e matém cota de 5 quilos de pescado e aumenta medida mínima para captura de exemplares. O MPF (Ministério Público Federal) recomendou
que o governo estadual suspenda o decreto e refaça as pesquisas. Para o MPF, as medidas impactam a atividade de pescadores artesanais.

Segundo os manifestantes, isso vai prejudicar tanto os pescadores quanto comerciantes que vendem apetrechos de pesca e peixes. Os manifestantes querem que o governo acate a recomendação do MPF.

Segundo deputado estadual (PSDB), é preciso escutar os dois lados. “Existe a equipe do governo que diz que com a Cota Zero, os nossos rios serão repovoados de peixes em pouco tempo. Mas pessoas que trabalham na área serão penalizadas”.

Modesto informou que não pode penalizar um segmento em detrimento do outro. “Ambas as partes precisam entrar em consenso. O governo fez o decreto, não é projeto de lei, mas precisamos ouvir os dois lados”.

Cabo Almi (PT) está com os manifestantes e disse que quer abrir um diálogo com o governador (PSDB). “Queremos pedir a revogação do decreto alterando alguns artigos, que permita o pescador ribeirinho sobreviver, assim como a rede hoteleira e que não mate o turismo do nosso Estado”.

Antonio Vaz (Republicanos) também defende ser necessário ouvir os dois lados. “Reconheço a situação dos pescadores e também dos pescados, que cada vez diminui mais nos rios do Estado. Precisamos avaliar e conversar para que os pescadores não sejam prejudicados”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Com investimento de R$ 2 milhões, Três Lagoas iniciará construção de Caps infantojuvenil

Acusados de negarem socorro a adolescente que morreu em escola indígena são absolvidos

Trump assina lei anti-fentanil nos EUA e reitera tarifa de 20% sobre China por tráfico da droga

Bebeu água hoje? Campo Grande enfrenta baixa umidade e população tenta driblar o clima seco 

Notícias mais lidas agora

carne frigorifico

Após MS suspender exportação de carne para os EUA, sindicato prevê normalização do mercado em poucos dias

Vanildo e Fabiana, transplante de rins

Dez anos após transplante de rim, Vanildo celebra a vida ao lado de doadora do órgão

Waldir Neves faz acordo e vai pagar R$ 1,9 milhão para não ser despejado de mansão

TCE-MS reprova contas de Dr. Bandeira, ex-prefeito de Amambai, que fica inelegível

Últimas Notícias

Política

Uso do Pix diminui receita dos sistemas de pagamento dos EUA, avalia Paulo Duarte

"É difícil entender o que se passa na cabeça de um sujeito absolutamente impulsivo e descontrolado como Trump", disse ainda o parlamentar

Brasil

STF: Alexandre de Moraes decide validar decreto do IOF

Medida tinha sido suspensa pelo Congresso

Mundo

Embaixada dos EUA critica STF e chama Corte de ‘Supremo Tribunal de Moraes’

Supremo Tribunal Federal não se manifestou

Política

‘Trump quer uma guerra comercial’, diz Gleice Jane após frigoríficos suspenderem exportação de carne para EUA

A medida dos frigoríficos foi tomada porque os produtos enviados a partir de agora chegariam após o início do tarifaço de 50%