Polícia Federal retoma depoimentos da Operação Vostok em Campo Grande

Delegados da Polícia Federal de Brasília continuam nesta quarta-feira (04) as oitivas a testemunhas e investigados da Operação Vostok em Mato Grosso do Sul. Desde cedo, advogados e depoentes movimentam a sede da Polícia em Campo Grande. Diferentemente desta terça, quando filas de carros e familiares aguardavam do lado de fora os parentes serem ouvidos, […]

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(Henrique Arakaki
(Henrique Arakaki

Delegados da Polícia Federal de Brasília continuam nesta quarta-feira (04) as oitivas a testemunhas e investigados da Operação Vostok em Mato Grosso do Sul. Desde cedo, advogados e depoentes movimentam a sede da Polícia em Campo Grande.

Diferentemente desta terça, quando filas de carros e familiares aguardavam do lado de fora os parentes serem ouvidos, nesta quarta a movimentação é mais discreta. Duas caminhonetes entraram na sede para que as testemunhas desembarcassem no estacionamento, causando menos alarde.

Advogado de Ivanildo Miranda, delator da Operação Lama Asfáltica, Newley Amarilha foi visto no local e disse apenas que teria ido se informar sobre o inquérito.

O ex-prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, é um dos aguardados nesta quarta para depor. Ontem, a esposa dele deixou a sede da Polícia Federal em Campo Grande informando que o depoimento ocorreu sem problemas.

Ela confirmou ter sido questionada pelo delegado da PF sobre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), mas não deu detalhes.

A esposa de Cintra também é pecuarista e foi ouvida nesta tarde pelos trabalhos da ‘força-tarefa’ deflagrada por ordem do STJ (Superior Tribunal de Justiça) como desdobramento da Operação Vostok.  A ação é decorrente do IPL (Inquérito Polícial) 1.190, após cumprimento dos mandados de busca, apreensão e quebra de sigilos telefônicos e fiscais realizados em 2018.

Além de MS, são ouvidas testemunhas e investigados em São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Ceará. A investigação teve origem no acordo de colaboração dos executivos da JBS, conglomerado com atuação no ramo de alimentos, e apura suposto esquema de corrupção na concessão de benefícios fiscais pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul através da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).

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