Os pedidos de impugnação da chapa de , única a concorrer à reeleição pela presidência da (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) podem ser feitos até esta quinta-feira (7). Investigado pela Polícia Federal durante a , quando teve o sigilo bancário quebrado e bens apreendidos, Longen tenta pela quarta vez a reeleição.

Após o Jornal Midiamax divulgar que a Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) estava de portas fechadas nesta terça-feira (5), último dia do prazo segundo edital publicado para registrar na secretaria da entidade pedido de impugnação da chapa única, a Federação afirmou que receberia os pedidos até esta quinta.

De acordo com o edital, para impugnar a candidatura, registro deve ser feito na Secretaria da Fiems, na Avenida Afonso Pena, 1.206.

Batizada de MS+, a chapa única quer o comando da instituição até o ano de 2023. Ainda conforme a publicação, a eleição acontecerá em primeira e eventual segunda convocação se não houver impugnação.

Fantoche

Longen foi alvo de buscas no último dia 19 de fevereiro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação que investiga suposto esquema de corrupção envolvendo grupo de empresas que firmaram convênios com o Sistema S, incluindo a Fiems.

Em Campo Grande, a Polícia cumpriu dois mandados de busca e apreensão, sendo um deles na sede da Fiems e outro em um apartamento de luxo, antigo endereço de Longen. Foram cumpridos dez mandados de prisão, sendo sete em Pernambuco e outros três em Alagoas, Paraíba e Minas Gerais. Todos os alvos da operação já estão soltos.

Foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Alagoas, além de 10 mandados de prisão temporária. Segundo a PF, são investigadas a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.

Os contratos eram, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.

A ação teve o apoio do Tribunal de Contas da União e conta com 213 agentes federais e 8 auditores do TCU.