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Política

Para Tereza, aprovar novos defensivos barateia e mantém produtos menos tóxicos

Durante um encontro com jornalistas na manhã desta terça-feira (6), a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou que aprovar novos defensivos agrícolas faz com que sejam disponibilizados no mercado produtos mais eficientes e menos tóxicos. Ela explicou que fazendo a fila de registros andar no Brasil, resulta em produtos mais modernos e […]
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Durante um encontro com jornalistas na manhã desta terça-feira (6), a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, , afirmou que aprovar novos defensivos agrícolas faz com que sejam disponibilizados no mercado produtos mais eficientes e menos tóxicos. Ela explicou que fazendo a fila de registros andar no Brasil, resulta em produtos mais modernos e até mais baratos.

“Quando registramos produtos novos, estamos trazendo para o mercado fórmulas obrigatoriamente menos tóxicas, mais modernas e ambientalmente mais seguras”, disse a ministra.

No encontro, Tereza Cristina ressaltou que o Brasil é o único país que não pode registrar nenhum produto mais tóxico ou igual ao que já existe no mercado. “O Brasil tem regras muito firmes, aliás, o Brasil é o único país do mundo que tem uma lei que para se aprovar um novo registro de pesticida, ele tem que ser menos tóxico do que os que já existem no mercado. Então, há segurança total para o consumidor”.

Durante o encontro, a ministra garantiu, ainda, que os alimentos produzidos no Brasil são seguros. “O nosso alimento é absolutamente seguro. Não podemos aterrorizar os consumidores brasileiros, ninguém está colocando veneno no prato de ninguém”, destacou.

Para a ministra, não se deve comparar a agricultura brasileira com a de outros países, já que são culturas e climas diferentes. “Temos culturas diferentes, climas diferentes, e o Brasil não usa nada que não possa ser usado. Não podemos comparar a nossa agricultura tropical com a agricultura temperada da Europa e Estados Unidos, que usam às vezes outros produtos que nem temos registro porque não serão utilizados aqui”, afirmou.

Defensivos em números

Atualmente, o Brasil exporta alimentos para 162 países, que são avaliados constantemente. E para a ministra se oferecessem algum risco não seriam aprovados nesses mercados. Ela lembrou ainda que, o RASFF (Rapid Alert System for Food and Feed), usado pela Europa para identificar resíduos nos alimentos, só fez duas notificações ao Brasil em 2019.

Vale ressaltar que, dos 262 produtos registrados este ano, apenas 7 são novos, com dois novos ingredientes ativos (sulfoxaflor e florpirauxifen-benzil). Os demais são classificados como equivalentes, ou genéricos. Nos últimos três anos, foram quebradas 27 patentes de produtos registrados. A legislação atual exige que seja feita a abertura de mercado quando a patente expira, e isso traz queda de preços nos custos agrícolas.

Capacitação

No encontro, a ministra declarou ainda que o Ministério da Agricultura vai apoiar ações de capacitação para os produtores. Para ela, existe uma preocupação com os pequenos agricultores, por possíveis contaminações na hora da aplicação dos defensivos.

“Ele é o maior atingido quando não há a informação correta. Ele manuseia o produto e pode ter problema de saúde pela má utilização, por não usar as roupas e equipamentos adequados. Vamos pedir para que essas informações cheguem através da assistência técnica a esses produtores, para que eles tenham cuidado com a própria saúde”, declarou.

 

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